quarta-feira, 6 de junho de 2012

CONVOCATÓRIA


CONVOCATÓRIA




Ao abrigo dos Estatutos Nacionais do PSD, convoca-se a Assembleia de Secção de Vizela, para reunir no próximo dia 13 de Julho, às 21.30h, na sede de secção, com a seguinte:

Ordem de trabalhos.
a) Eleição da Comissão Politica de Secção;
b) Eleição da Mesa da Assembleia de secção.

Nota:
As listas candidatas deverão ser entregues ao presidente da Mesa, ou a quem estatutáriamente o possa substituir, até às 24 horas do terceiro dia anterior ao acto eleitoral.
As urnas estarão abertas das 21.30h às 23.30h.



Vizela, 5 de Junho de 2012

sexta-feira, 1 de junho de 2012




C Â M A R A M U N I C I P A L D E V I Z E L A

C O L I G AÇÃO  P O R   V I Z E L A Reunião Ordinária n.º68, 31/05/2012,





D E C L A R A Ç Ã O  D E V O T O




2.2. Proposta de autorização prévia genérica – Lei nº 8/2012 de 21 de Fevereiro

“A separação de poderes nasceu da necessidade de evitar o arbítrio, o abuso na governação e a concentração absoluta de poderes num único órgão do Estado. Para Montesquieu, "só o poder freia o  poder".  Desde  então  foi  sentida  a  necessidade de  limitar  o  poder  do  Estado,  constituindo  a separação de poderes um dos princípios fundamentais da democracia moderna. E tal não surgiu por uma  questão  de  elegância  ou  moda.  Não.  A  separação  de  poderes  surge  para  evitar  o  poder absoluto, os abusos na governação e combater a ausência de fiscalização dos actos do governo. Representa a seiva que corre nas veias da democracia, dando-lhe uma outra pujança e dimensão.
Mas hoje, a democracia moderna tem dois pesos e duas medidas. É verdade que a separação de poderes,  não  pode  ser  absoluta,  na  medida  em  que  tem  de  existir  alguma  interdependência funcional entre os vários poderes. Porém, a interdependência funcional não significa o aniquilamento da autonomia entre os vários poderes, nem pode impor um sacrifício exagerado a algum deles, que lhe tolha a eficácia.
Na organização política do Estado e, sobretudo, quando ocorrem ciclos de maioria absoluta, temos
assistido a um cavalgar do poder executivo sobre o legislativo, colonizando a sua acção. Existem
momentos em que não se distingue um do outro.” Separação de poderes: ficção ou realidade, Rui Rangel

O Executivo socialista da Câmara de Vizela, que detém maioria absoluta e a complacência/conivência dos Deputados socialista na Assembleia Municipal, insiste em esconder das Oposições e da “Opinião Pública” a gestão que nos trouxe ao estado de falência.

Como é possível, em perfeito juízo, pactuar com “autorização prévia genérica para incorrer em despesa” a gente que durante os 14 anos de idade da Município, asfixiaram financeiramente a autarquia e bloquearam o desenvolvimento futuro de Vizela?

Os socialistas que governam a Câmara de Vizela, com a conivência dolosa dos seus Deputados, em lugar de pedirem a “autorização prévia genérica para a despesa”, deveriam pedir aos Vizelenses para lerem os sacrifícios colossais que lhes vão ser exigidos, expressos no ANEXO I – Condições genéricas de Adesão ao PAEL- Programa de Apoio à Economia Local, no âmbito do saneamento financeiro da Câmara e que passamos a transcrever:



3. Prevê-se a existência de um conjunto de obrigações no domínio da redução da despesa dos  municípios aderentes,  nomeadamente,  para os  municípios  que  vierem  a  aderir  ao Programa I:
3.1. Redução/contenção/racionalização da despesa municipal com:
(i)  Pessoal,  atendendo,  em  especial,  às  disposições  consagradas  na  LOE  sobre  esta matéria, bem como com base numa gestão mais eficiente dos períodos de trabalho e de
funcionamento;
(ii) Aquisição de bens e serviços correntes e de capital através, nomeadamente, da sua reavaliação e eventual suspensão, bem como a eliminação do outsourcing sempre que haja
redundância com estruturas municipais;
(iii) Transferências correntes e de capital, através da reanálise/suspensão de protocolos com associações  ou  outras  coletividades  locais,  nomeadamente  se  as  atividades  a  que  se destinam ainda não tiverem sido iniciadas e elaboração e aprovação de regulamentos sobre eventuais apoios a conceder no futuro;
(iv) Racionalização de atividades que tenham impacto direto na diminuição de custos de funcionamento de infraestruturas municipais, salvaguardando apenas a prestação de
serviços públicos essenciais às necessidades das populações;
(v) Elaboração de regulamentos internos rigorosos sobre comunicações, aquisição e atribuição de viaturas, gestão do parque automóvel, etc., e controlo efetivo do seu
cumprimento;

3.2. Aumento de receita municipal no período abrangido pelo Plano, em particular:
(i) Fixação nas taxas máximas do IMI e da derrama, bem como da participação no IRS nos termos da Lei das Finanças Locais;
(ii) Maximização dos preços cobrados pelo município, através da reapreciação dos tarifários, atendendo, respetivamente, ao princípio do utilizador/pagador (cfr. art. 16º da LFL) e, nos
sectores do saneamento, água e resíduos, no valor máximo da banda definida nas recomendações da ERSAR, prevendo, nos restantes casos, pelo menos a sua atualização
anual de acordo com a taxa de inflação;
(iii) Otimização e racionalização das taxas cobradas pelo município, através da reapreciação dos respetivos tarifários, atendendo ao disposto na Lei 53-E/2006, de 29/dez, prevendo a
sua atualização anual de acordo com a taxa de inflação;
(iv) Aperfeiçoamento dos processos e do controlo sobre os factos suscetíveis de gerarem a cobrança de taxas e preços municipais, bem como ao nível da aplicação de coimas e da
promoção dos processos de execução fiscal a cargo do município;
(v) Venda de património, devendo ser identificado, de forma expressa, os bens suscetíveis de serem alienados e o respetivo valor de mercado (estimado).



Sabemos que dificilmente poderemos contar com uma sociedade civil, forte e interventiva, capaz de ajudar a passar a mensagem das boas práticas da governabilidade, mas não nos demitiremos do nosso compromisso com o eleitorado vizelense, no combate a este modelo de gestão autárquico que nos vai hipotecar o futuro.

Dito isto, a Coligação por Vizela, porque valoriza as instituições e tem uma outra visão do desenvolvimento e da sustentabilidade para o nosso concelho, votará CONTRA a proposta apresentada.




Reunião de 25 de Maio de 2012


Ponto 2.6. do Período da Ordem do Dia: Proposta de atribuição de apoio à Associação Desportivo Jorge Antunes;







Declaração de Voto

Relativamente a este ponto a Coligação “Por Vizela” será coerente com o princípio defendido na última reunião de Câmara e que consiste básicamente em não assumir mais nenhum compromisso com as colectividades até ao pagamento integral dos subsídios vencidos.

Esta posição é a única que defende o interesse dos Vizelenses e das próprias colectividades.

Já explicámos detalhadamente que não somos contra nenhuma colectividade. Antes pelo contrário, valorizamos o seu papel e a sua dinâmica social.

No entanto, não podemos ser coniventes com esta forma de gestão autárquica do PS/Vizela.

Os Vizelenses já perceberam de que lado está a razão e preparam-se, agora, para enfrentar a dura consequência destes 14 anos de governação socialista.

Para não encerrar as portas, o PS/Vizela vai aumentar o IMI, a derrama, a água e as taxas.

Ou seja, quem vai pagar a factura dos devaneios do PS/Vizela são mais uma vez os Vizelenses.

E o mais preocupante é que o PS/Vizela continua a assumir compromissos de 15 em 15 dias como se nada fosse.

Ainda na última reunião de Câmara assumiu mais 500.000 euros. Isto para um Município que tem um passivo a rondar os 30 milhões e já ultrapassou o limite máximo de endividamente há muito.

É inacreditável a forma como este Executivo tem gerido o dinheiro dos Vizelenses.

A título de exemplo vejamos:

- O Executivo/PS deve aos Bombeiros 285.000 euros. Mas assumiu mais 50.000 euros da estátua;
- O Executivo/PS deve ao F.C.Vizela 110.000 euros. Mas assumiu mais 50.000 euros do contrato de publicidade;
- O Executivo/PS deve ao empreiteiro da bancada do CCD 110.000 euros. Mas assumiu mais 400.000 euros para o campo sintético.
E etc, etc, etc. Podiamos dar dezenas de exemplos.

Para agravar a situação temos as próprias afirmações do Sr. Presidente de Câmara, que afirmou numa das últimas reuniões que não apresentaria mais nenhuma proposta subsídio até que os valores atrasados às colectividades estivessem todos saldados, que é como quem diz liquidados.

Isto foi dito e gravado. Não pode agora ser negado.

E como é que passados apenas 15 dias esquece completamente o que disse perante a oposição e os orgãos de comunicação social e apresenta mais 500.000 euros de subsídios?!

Não percebemos esta fuga em frente do PS/Vizela e só lamentamos que este Executivo não esteja preocupado com o futuro do nosso concelho. E que apenas esteja concentrado nas próximas eleições.

Mas uma coisa é certa. Governar apenas e só para as eleições já deu o que tinha a dar.

Os Vizelenses estão atentos e ao contrário daquilo que os socialistas dizem, o Povinho não quer só obra.

O grande Povo de Vizela quer obra mas com qualidade e quer o seu dinheiro bem empregue e melhor ainda gerido.

Pelo exposto votaremos CONTRA esta proposta.

Vizela, 25 de Maio de 2012
A COLIGAÇÃO “POR VIZELA”