quarta-feira, 30 de setembro de 2009

RÉPLICA ao comunicado pelo PS – 4ª Conferência

A Coligação vem por este meio comunicar em réplica ao alegado pelo PS local o seguinte:

1. O PS local deve perceber que as eleições do dia 11 de Outubro são eleições para os órgãos da nossa terra. Isto é eleições para o governo do nosso concelho. E é o nosso concelho que está em causa. Os vizelenses têm a possibilidade de escolher entre duas vias totalmente distintas. Uma sobejamente conhecida “por todos os motivos e mais alguns”. E uma outra nova, dedicada e exigente tendo em vista abrir uma nova esperança para o nosso povo.

2. Para a Coligação o programa eleitoral é o elemento fundamental no compromisso com todos os vizelenses. O mesmo não se verifica com o PS local. Cria distracções permanentes para com isso retirar os proveitos que a só a eles interessam.

3. Quanto ao facto de afirmarem que são os próprios militantes do PSD que atestam que a “oposição não tem propostas para Vizela”, certamente estarão a referir alguém a quem tem sido dado “palco” para fazer campanha a favor do Sr. Dinis Costa e do PS local. Alguém acha no concelho que a voz em causa representa o PSD? Só mesmo o PS local com a sua ânsia de poder a todo o custo é que se permite potenciar alguém para daí tentar retirar proveitos políticos. Certamente a voz em causa teria destinado um “lugar na cor” se o PS local ganhasse as eleições. Não temos qualquer dúvida. Como já referimos anteriormente não perdemos tempo com histórias com muita arte.

4. Quanto aos adjectivos que aplicam para identificar a Coligação, relembramos, o título da conferência do PS local “O PS faz política com ELEVAÇÃO…”. Elevação é coisa que o PS local nunca teve porque não está no seu ADN, partilhar, discutir, reconhecer erros, melhorar e mais importante tratar a cidade e os vizelenses com respeito e sentido de responsabilidade pela gestão de uma terra que é de todos e não de alguns. Não esqueçam que os vizelenses são soberanos. Por muito que lhes custe a nossa terra não é do Sr. Dinis Costa nem da sua equipa. Sempre fomos um povo livre e não é nenhum aglomerado de cabeças que se julgam pensantes que podem alterar esta realidade.

5. Por fim é curioso como as conferências do PS local servem para dizer coisa nenhuma.

Os vizelenses querem:

  • Saber o que pensa o PS local sobre os 18% de taxa de desemprego no nosso concelho.
  • Saber que investimentos serão afectados ao nosso concelho que possam dinamizar a economia local.
  • Querem saber que cuidados de saúde irão ter aos fins-de-semana e feriados no nosso centro de saúde.
  • Querem saber qual o projecto estruturante para as Termas.
  • Querem saber qual o real estado das contas do município.
  • Querem saber de que forma o seu património imobiliário será afectado pelo PDM.
  • Querem saber para quando a despoluição da nosso Rio Vizela.
  • Querem saber para quando a “reabilitação” do nosso comércio local.
  • Querem saber para quando uma melhoria nas péssimas condições de mobilidade de e para as freguesias. Etc. etc.

É esta visão míope do PS local e do Sr. Dinis Costa que orgulhosamente nos distingue.

O que nos move é a nossa terra.

A Coligação,

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

PS - VITÓRIA DE PIRRO

O Partido Socialista (PS) de José Sócrates obteve nestas eleições para a Assembleia da República uma vitória de Pirro (expressão utilizada para expressar uma vitória obtida a alto preço, potencialmente associada de prejuízos irreparáveis).

Sobre este assunto veja-se a análise disponível no blog "doPortugalProfundo"

Pela "Causa de Vizela" a coligação continuará a lutar

12º Conferência Imprensa (28.09.09)

- O Sr. Dinis Costa na sua qualidade de Presidente de Câmara deve explicações aos vizelenses. Na última sessão da Assembleia Municipal de 18/Setembro último, a menos de um mês das eleições, foi instado a responder a um conjunto de perguntas muito pertinentes às quais não respondeu como era seu dever. Tomou a palavra para dizer tão só estas duas frases lapidares … “ há 84 quilómetros de pavimentações para fazer até às eleições” e “as respostas, a que souber responder, serão dadas por escrito na próxima segunda – feira”. Haja paciência para políticas e políticos que julgam que podem fazer dos vizelenses meros peões de conveniência do seu jogo partidário. É a conhecida diversão típica do Sr. Dinis Costa. Mais uma vez prometeu e não cumpriu, relembro, a título de exemplo:

1. Qual o real motivo do aparecimento da Sr.ª Fátima Coelho no executivo de Tagilde?

2. José António Silva admite que ele e Joaquim Ferreira da Silva cederam os seus lugares no PS em troca de €200/mês até final do corrente mandato e que lhe terá sido garantido pelo Dr. Francisco Ferreira. Verdade ou mentira?

3. O actual Sr. Presidente da Câmara, Dinis Costa, participou nesta negociata?

4. Os valores auferidos a título de remunerações correspondem ao indicado no citado quadro do Jornal?

5. Se sim… qual a justificação para uma assessora de imprensa, Sr. Dora Gaspar, auferir em 2006, um vencimento mensal de €3.297,36? E um outro funcionário este de apoio ao gabinete da presidência de Câmara, Sr. José Armando Branco, a meio tempo, auferir a módica quantia de €2.123,97? E ainda a secretária do Presidente de Câmara auferir €1.620,63/mês?

Insistimos e insistiremos o Sr. Dinis Costa deve explicações aos vizelenses quer pessoais quer politicas quanto ao afirmado pelo militante do PS de Vizela Sr. José António Silva. Não lhe é conveniente Sr. Dinis Costa? Tem medo do quê?


Uma vez perguntaram a Albert Einstein porque é que a mente humana conseguiu desvendar o segredo da estrutura do átomo se somos incapazes de descobrir os meios políticos que nos permitam evitar que isso nos destrua. Ele respondeu: “é simples. Isso acontece porque a política é mais difícil do que a física.”

Sabe,

“Os políticos que subestimam a opinião pública, que julgam que controlando a informação conseguem influenciar as ideias e com isso conquistam votos, estão enganados. Esse tempo não existe mais. O único caminho possível é a verdade.”, “Num tempo de comunicação global, não há espaço para a mentira. Mentira não é apenas não dizer a verdade. Mentir é omitir informação. É adiar informação.” A vida é um minuto, Judite de Sousa, Setembo 2009,

- No âmbito da implementação das Redes Urbanas para a Competitividade e a Inovação, foi recentemente criada a rede Quadrilátero resultante da união dos municípios de Barcelos, Braga, Famalicão e Guimarães, cuja junção de sinergias procura reforçar a sua posição de terceira concentração urbana e de conhecimento do País. O Quadrilátero Urbano para a competitividade, a inovação e a internacionalização foi um dos cinco projectos seleccionados, a nível nacional, para implementar acções preparatórias do programa "Politica de Cidades Polis XXI", co-financiado pela Direcção-Geral do Ordenamento do Território e Desenvolvimento Urbano. O programa “Política de Cidades Polis XXI” prevê, no âmbito dos Programas Operacionais Regionais, a promoção e formulação de estratégias de cooperação e a constituição de redes com massa crítica suficiente para atrair e desenvolver novas funções urbanas e actividades inovadoras, assim estimulando a cooperação urbana em rede. Para além das autarquias, o projecto tem como parceiros a Universidade do Minho, a Associação Industrial do Minho e o Centro Tecnológico da Industria Têxtil.

As quatro cidades minhotas que se uniram para formar o quadrilátero de desenvolvimento e inovação e criar um pólo de desenvolvimento regional vão contar com um investimento de 15 milhões de euros destinados a melhorar a competitividade e inovação nesta região para criar um pólo de competitividade territorial e multissectorial. Entre os projectos já definidos consta a criação de algumas oportunidades na zona Cávado-Ave, nomeadamente equipamentos de saúde, design, moda, indústria de componente automóvel, envolvendo empresas como a Aerosespacial, a TecMaia e instituições como a Universidade do Minho.

A pergunta sacramental e infelizmente recorrente … e Vizela Sr. Dinis Costa?

Afastada de todos os centros de decisão e dos investimentos que nunca chegaram… é esta a marca do Sr. Dinis Costa. É esta a marca da sua Câmara Municipal.

Qualquer vizelense percebe bem que a nossa cidade precisa destes investimentos e da inovação que os acompanha, e ainda, de fixar os nossos jovens ao trabalho que a cidade pode e deve oferecer. Mais uma vez Sr. Dinis Costa provasse, não com mera retórica vazia, que o seu governo não consegue fixar investimento que possa ajudar as nossas gentes. Não lhe servirá de nada que venha, sempre a correr e de forma atabalhoada, prometendo tudo a todos, colocar o já famoso alcatrão nas ruas e vielas do nosso concelho. Esse mesmo alcatrão não calará a Coligação nem tão pouco o Povo de Vizela. O nosso Povo é sabedor e certamente não permitirá este tipo de estratégia típica de tempos já idos.

Vizela merece mais e melhor.

A Coligação,

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Bússola Eleitoral

A poucos dias das eleições legislativas – a decorrer dia 27 de Setembro –, ainda são muitos os portugueses que dizem não saber em quem devem votar. Para ajudar os indecisos, um grupo de investigadores do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa, liderado pela Marina Costa Lobo, desenvolveu uma Bússola Eleitoral.

Trata-se de uma aplicação online, à semelhança do EU Profiler (Eleições Europeias), onde cada utilizador, respondendo a um conjunto de 28 questões, é posicionado no panorama político português no contexto das Legislativas 2009.

Após responder às perguntas no site, os eleitores podem descobrir de que partido estão mais próximos. Cada questão tem seis opções: concorda totalmente, tende a concordar, neutro, tende a discordar, discorda totalmente e sem opinião.

Faça o teste ... acabará por ficar surpreendido (http://www.bussolaeleitoral.pt/)

Réplica da Coligação ao comunicado pelo PS

Réplica da Coligação ao comunicado pelo PS – 2ª conferência de imprensa

O Sr. Salgado do alto da sua juventude, facto que o desculpa, deveria saber que Vizela não foi não é e não será nunca de qualquer Partido Político. Vizela não é do PS como manhosamente quer fazer crer. Vizela é dos vizelenses que amam a sua terra.

Sr. Salgado eu próprio, Miguel Machado, agradeço desde já e em nome da Coligação “por Vizela” que represento o elogio que nos fez. Preocupa-o que exista oposição. Percebemos claramente isso das suas palavras. Mais, vamos lutar com todos os nossos argumentos para merecer a confiança de todos os vizelenses não tenha a menor dúvida.
  1. O que é que o PS local e em especial o Sr. Salgado entendem por “A construção de uma nova centralidade” é que como todos os vizelenses sabem quem tornou possível essa realidade “Fórum Vizela” foi o Ilustre Sr. Antunes e não o PS local.
  2. O que é que o PS local e em especial o Sr. Salgado entendem por “Requalificação Urbana”, para os vizelenses certamente será um palavrão vazio de conteúdo. Vulgo “conversa de político com muito nevoeiro”.
  3. O que é que o PS local e em especial o Sr. Salgado entendem por Requalificação do Parque das Termas com construção do Chalé, basta fazer o exercício simples de palmilhar o Parque para perceber o quanto o Sr. Salgado esteve afastado de Vizela.
  4. O que é que o PS local e em especial o Sr. Salgado entendem por “Criou um Parque de estacionamento em Stº Adrião”, o que para o PS prova que não discriminam ninguém em função da sua cor partidária. Sr. Salgado, entenda, a existir descriminação seria sempre com vizelenses e nunca com políticos.
Quanto ao facto da ingratidão dos candidatos da Coligação em especial da Profª Elódia, Sr. Salgado, a Coligação não reconhece nem ao PS nem muito menos a si nenhuma autoridade moral para ousar falar de qualquer candidato da Coligação. A Prof.ª Elódia é uma vizelense reconhecida pelos seus méritos fruto unicamente do seu esforço e que em momento algum se promoveu, ao contrário de alguns, por via de afinidade com a cor que nos governa. É estranho que uma Câmara que a apoia, por mérito, não por interesses, venha agora tão só porque discorda do rumo da cidade gerida pelo PS puni-la com um ataque vil, cobarde e desonesto. Fica pois provado que quem não segue a carta do PS sofre com o poder inquisitório. Pelo menos fica claro de uma vez por todas que para o PS local a democracia existe sempre que não se discorda!

Por falar em “paraquedistas”, diz o nosso dicionário que paraquedista é o “Soldado especialmente exercitado para descer em pára-quedas! na retaguarda inimiga, ou para praticar destruições em pontos estratégicos” ou, “figurado, pejorativo profissional improvisado, sem a necessária habilitação”. Ora é precisamente o Sr. Salgado que se identifica como Dr. Victor Hugo Salgado que segundo fonte do Parlamento Português, que orgulhosamente diz pertencer, é aluno dos cursos de ensino superior de História da Arte e Direito na Universidade de Coimbra. Nunca a palavra paraquedista se lhe aplicou tão bem. Cfr. documento que se anexa do Parlamento Português.

Porque não enveredamos em diversões e não perdemos tempo com histórias com muita arte, mais uma vez, o PS local e o Sr. Dinis Costa deverão sim responder aos factos que directamente interessam aos vizelenses. E que a Coligação tem sistematicamente apontado. Quanto aos insultos velados de forma cobarde, mais uma vez, o PS local e em especial o Sr. Salgado deverão ter a coragem de apontar os nomes para que os mesmos possam responsabilizar judicialmente quem os ousar difamar.

Vizela, 23/09/2009,

A Coligação,

terça-feira, 22 de setembro de 2009

11º Conferência Imprensa (21.09.09)


O candidato Dinis Costa NÃO CUMPRE nem de longe nem de perto O QUE PROMETE,
Exemplos:
  • Construir um complexo de Piscinas Municipais – prometeu e não cumpriu;
  • Recuperar o edifício que albergará a Casa da Juventude – prometeu e não cumpriu;
  • Despoluir o Rio Vizela e regatos de Passos e de Sá já em 2006 – prometeu e não cumpriu;
  • Construir uma ciclovia marginal ao rio Vizela, abrangendo toda a zona ribeirinha do concelho – prometeu e não cumpriu;
  • Contemplar 23 famílias com habitação condigna, através da construção de outros tantos fogos de habitação social, já projectados em termos arquitectónicos (agora prometem 40 habitações sociais a construir em 2013!) – prometeu e não cumpriu;
  • Captar novos investidores no concelho – prometeu e não cumpriu;
  • Instalar Quiosques Multimédia em pontos estratégicos da cidade, com acesso a informações úteis ao cidadão e sobre o concelho de Vizela – prometeu e não cumpriu
  • etc. etc. etc.
Sabe que até o descaramento tem limites … os factos desmentem o candidato Dinis Costa. O seu mandato ficará conhecido como o mandato dos 12%. Crie as ilusões que quiser ponha a maquilhagem que entender mas a verdade é que a sua politica é uma politica de duas caras. Prometer de um lado … não cumprir do outro.



1. Resenha,
  • Um candidato que se diz candidato a renovar o mandato e que depois pensa melhor e desiste,
  • Um candidato de última hora, Sr. Dinis Costa, que tenta esconder as suas enormes debilidades politicas e pessoais,
  • Um equipa estafada, desgastada e incumpridora conhecida no último segundo do prazo legal,
  • Um programa conhecido a um mês do acto eleitoral,
  • Sem ideias, sem projectos estruturantes de um desenvolvimento que se espera e volta a esperar… repetindo promessas já feitas em 2001 e 2005,
  • Um executivo que beneficia interesses instalados de forma clara e despudorada com exemplos variados nos ajustes directos já denunciados ao Ministério Público,
  • Os próprios membros do PS local não se inibem de denunciar o mau estar e o conluio de interesses entre amigos da cor … tendo em vista o controlo absoluto a seu belo prazer da terra e das nossas gentes …
Veja-se o caso da demissão do presidente da Assembleia de Freguesia de S. Miguel, Sr. Rui Manuel Rodrigues da Graça, sem invocar os motivos e passo a citar palavras do próprio “As razões que provocaram esta situação irei torná-las públicas em tempo oportuno”.

Curioso como um Presidente de Assembleia de Freguesia pede a demissão a um mês e meio das Eleições e não explica as razões de tal atitude. Nem tão pouco o partido que o suporta explica o que quer que seja. Só se entende pelo mau estar e discordância profunda mas sem a coragem necessária para afrontar um poder instalado e inquisitório.

  • Um Presidente da concelhia do PS local, um candidato a Presidente de Câmara, Sr. Dinis Costa, Vereadores, Sr. Alberto Machado, Sr.ª Dora Gaspar, funcionários da Câmara, Sr. Armando Branco, Sr.ª Maria do Céu Oliveira, quando directamente acusados de tráfico de influências na freguesia de Tagilde por um dos seus pares, um militante do PS, Sr. José António Silva, em entrevista ao Noticias de Vizela e Rádio Vizela, afirmam pela boca do actual Presidente de Câmara na última Assembleia Municipal “ irei responder por escrito na próxima semana”. Isto demonstra o estado em que as nossas instituições chegaram e o desprestígio que o nosso jovem concelho vem mantendo junto das nossas gentes e dos concelhos vizinhos. É esta a ambição da nossa cidade? É tempo de mudar e de exigir mais respeito por todos aqueles que sentem a vivem a cidade como sua.
Sobre este último ponto, a Coligação informa a cidade que não se calará insistindo as vezes que forem necessárias até que os visados respondam perante os seus eleitores sem demagogias e diversões de ocasião já bem conhecidas.

2. Intervenção Prof.ª Elódia Canteiro sobre Urbanismo e Ordenamento do Território, PLANEAMENTO E ORDENAMENTO D0 TERRITÓRIO

O planeamento e ordenamento do território incidem particularmente sobre a questão do Urbanismo, do Património, das Acessibilidades e Transportes que, interligados se conjugam para a caracterização da teia urbana.

Um espaço urbano e especificamente a cidade (urbe) é uma entidade complexa, uma vez que aí se conjugam actividades e funções com características próprias. A principal função da cidade é, sem dúvida, a habitação, inter-relacionada com o comércio e com os serviços. A indústria deve surgir articulada com a cidade, de preferência em áreas específicas de forma a minimizar o impacto da poluição. A ligação dos lugares é assegurada pelas vias de comunicação que estabelecem relações com as diferentes funções, confluindo para os locais de estar: praças e jardins que sustentam uma vivência de lazer; bairros, prédios e quarteirões que organizam a lógica da habitação na estrutura urbana. As opções tomadas ao longo da evolução histórica de um espaço reflectem-se na forma como este se organiza e permite uma maior ou menor qualidade de vida aos seus habitantes.

Não é fácil reorganizar um espaço que durante décadas cresceu de forma anárquica, sem planeamento prévio, construindo-se em pleno leito de cheia ou cortando as linhas de água (não tendo em conta um aspecto fundamental que é o facto da irregularidade do clima desta área que, consequentemente, torna as linhas de água perfeitamente imprevisíveis, originando cheias, ex: Vilar,) coabitando habitação com a actividade industrial (nos anos 80 qual era a rua de Vizela que não tinha pelo menos uma confecção na garagem de uma habitação unifamiliar?) Em que a construção clandestina grassava a olhos vistos… Trata-se de um enorme desafio, reorganizar este espaço que cresceu, inicialmente, seguindo as vias de transportes e no boom da construção e da industrialização, de forma difusa (em mancha de óleo), mas é essa a tarefa daqueles que decidem o rumo do espaço geográfico vizelense.

Como não podemos partir do zero, fazendo “tábua rasa” do património construído, é urgente conjugar o que existe, preservando o que de belo e diferente Vizela possui e torná-lo mais funcional e atractivo.

A coligação Por Vizela, conhecendo e valorizando este espaço urbano com pesada e rica herança (no nosso caso de séculos), aposta na preservação do seu património, na valorização dos seus recursos endógenos (as águas termais, o rio Vizela, as paisagens naturais, as aptidões agrícolas) e, sobretudo no potencial humano para a criação de condições de vida dignas para os habitantes actuais, sem penhorar o futuro das gerações vindouras. E porque o maior tesouro de qualquer espaço geográfico é a sua população, impõe-se um planeamento eficaz. Daí o compromisso da aposta no incremento das acções necessárias à rápida colocação em discussão pública e posterior aprovação do PDM (Plano Director Municipal); Só dessa forma poderemos definir claramente as opções em matéria de desenvolvimento e desenho urbano (localização das infra-estruturas, equipamentos, serviços e funções), bem como em políticas de uso do solo, parâmetros urbanísticos e equipamentos compatíveis; definição de programas na área habitacional, estratégias para o espaço rural,…É também através deste instrumento que podem ser identificadas áreas de interesse público para efeitos de expropriação, numa lógica do interesse público em detrimento dos interesses individuais.

Numa fase de forte instabilidade económica, torna-se também imperioso pensarmos acções integradas a nível regional e intermunicipal (PROT, Planos Intermunicipais, PMOT). Vizela não pode estar de costas voltadas para os concelhos limítrofes, daí a proposta de intensificarmos as relações de complementaridade.

Na ausência de um PDM, instrumento essencial a um planeamento e ordenamento criterioso do município, os Planos de Pormenor e Planos de Urbanização tornam-se ainda mais importantes e imprescindíveis. Entre alguns que têm sido divulgados em Vizela, interrogamo-nos sobre um aditamento ao Plano de Pormenor do Poço Quente, publicado o aviso em Diários da República a 27 de Maio de 2008 e cujo processo de aditamento previa uma 1.ª fase — Participação pública dos interessados — 30 dias; e uma 2.ª fase — Elaboração do aditamento ao Plano de Pormenor —9 meses. É que, a proposta da Coligação Por Vizela, de recentrar a cidade em função do Rio Vizela, com requalificação das zonas ribeirinhas e a construção de pontes pedonais para ligação entre o Parque das Termas e a futura Zona Desportiva da Cidade, tem relação directa com o referido plano.

Estamos conscientes que o crescimento desenfreado de Vizela, ao nível da construção, não foi acompanhado por igual crescimento demográfico e muito menos económico, aspecto que se traduz em inúmeros edifícios desabitados e alguns inacabados. Teria sido mais prudente planear urbanizações em que o crescimento vertical fosse mais modesto (e adequado às necessidades) e não permitir que habitações unifamiliares ficassem rodeadas de prédios que lhes retiram toda a privacidade.

É ainda visível a falta de espaços de lazer para as crianças e espaços verdes nas áreas de construção recente. Vamos acreditar que as mesmas estão programadas e a curto prazo serão concretizadas, sob pena de se materializar parte da “receita para fazer uma cidade” de José Carmo quando diz:

Tomem-se alguns caixotes de cimento com pequenas aberturas e coloquem-se lado a lado, formando pequenos conjuntos onde caibam pequenas famílias (mas não os sonhos respectivos). Sobreponham-se então muitos conjuntos de caixotes sempre iguais até atingir alturas reservadas às aves.

Ao nível do Urbanismo e Património é urgente apostar na reabilitação urbana, com a recuperação de edifícios degradados e a preservação dos prédios oitocentistas, marco importante da evolução arquitectónica e reflexo duma intensa actividade económica e turística em Vizela. As parcerias público-privado poderão ser uma boa alternativa para reabilitar o rosto da cidade, dado que uma Câmara Municipal não tem verbas suficientes para levar a cabo sozinha este projecto fundamental para a competitividade da cidade.

A Requalificação da Ponte Romana com proibição de trânsito, a reabilitação de antigos moinhos, bem como a valorização e requalificação do artesanato, da etnografia e do folclore local, com vista à construção de um museu vivo, são apostas que deveremos privilegiar.

A Reabilitação da Praça da República (com concurso de ideias), conforme prevemos no programa eleitoral, foi recentemente posta em curso pelo actual executivo (em nosso entender de forma extemporânea), pelo que vamos estar atentos ao desenvolvimento deste projecto, caro a todos os vizelenses. Impõe-se um espaço nobre, com pouco cimento, com valorização dos vestígios arqueológicos existentes e, sobretudo, com forte apelo ao humanismo e à solidariedade.

Em síntese, elencámos algumas das propostas que urge planear e implementar para que Vizela volte a ser atractiva em termos turísticos e económicos. Desejamos poder dar sentido ao poema de António Gedeão quando diz:

Esta é a cidade e é bela.
É formigueiro que se agita,
Se esgueira, freme, crepita, ziguezagueia e flutua.
(…) Tanto sonho! Tanta mágoa!
Tanta coisa! Tanta gente!


A Coligação,

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

"Sócrates é o pior primeiro-ministro desde 1985"

Segundo uma noticia disponível em

http://noticias.pt.msn.com/article.aspx?cp-documentid=149814407


"José Sócrates é apontado como o pior primeiro-ministro e Cavaco Silva é o chefe de Estado mais acarinhado desde que Portugal entrou na União europeia. Os dados são o resultado de uma sondagem da Exame/Gemeo–IPAM".

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

TOP SECRET

ESCÂNDALO EM VIZELA:

O Jornal semanário "Noticias de Vizela" apresenta na edição desta semana uma noticia que é um verdadeiro escândalo, envolvendo o executivo camarário ("Sr. Presidente, vereadores e assessores", entre outros nominalmente identificados) e a Junta de freguesia de Tagilde ... com várias figuras envolvidas no "negócio".

Segue um excerto da noticia, onde se descreve o procedimento seguido, cita-se: "Começou tudo muito bem: o assessor municipal Pedro Marques fazia a colecta junto de alguns vereadores e assessores da Câmara para reunir a importância combinada e assim continuou durante oito meses". Porém um dia "Acabou o peditório, ó Silva"

Também aqui as promessas não foram cumpridas, tal como revela o jornalista, citando José António Silva ("Deixaram de nos pagar...e não aconteceu nada do que tinham prometido ... sinto-me atraiçoado e sem 3.600 euros no bolso ...".


A noticia revela, cita-se, "os salários que as várias pessoas que integram a lista auferiam em 2006 (a data é de 10/08/2006) e, por outro lado, a percentagem que cada um despendia do seu vencimento para pagar a tal "colecta" aos dois ex-elementos da junta de Tagilde".

Segue a digitalização da noticia:




Mais um caso ... de justiça.

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

(Conferência de Imprensa)- Intervenção Dr. Pacheco sobre Administração e Gestão Municipal,




Venho cá hoje, não para vender água ou gelados aos vizelenses, mas para lhes apresentar um diagnóstico objectivo sobre a conjuntura económica e social do concelho de Vizela.

E digo que é um diagnóstico objectivo , porque não nos socorremos dos “fumos da Lage”, técnica habitual do Sr. Dinis Costa, mas e como irão verificar, na base de dados do INE (Instituto Nacional de Estatística), da Direcção Geral da Administração Local, da CCDR-N, da APFN (Associação Portuguesa de Famílias Numerosas) e do próprio Grupo Parlamentar do Partido Socialista, etc.

Acreditem não vamos impingir água nem gelados a ninguém!

Efectivamente, desde Setembro de 1998 que a CMV é governada pela PS e pelas mesmas pessoas.

Aquilo que hoje todos sentimos é que ao longo dos últimos anos, a situação se tem vindo a degradar e que há muita coisa que está a correr mal.

Por isso, este é um tempo de balanço e um tempo para falar de verdade.

Não querendo fazer um diagnóstico subjectivo à situação do concelho, ainda que evidente para toda a gente, recorremos aos relatórios independentes de entidades externas que fazem um retrato objectivo da situação de Vizela.

Os dados da Síntese Estatística da Região NUTS III – AVE, produzida pela CCDR – N, referentes à protecção social (2006) conduzem-nos para um quadro terrível: Vizela era já nessa altura, entre os 8 concelhos da Região NUTS III AVE o concelho com maior percentagem desemprego, face à população residente (8,9%). De referir que a média nacional era de 4,8%, a média do Norte era de 5,5% e a média do Ave era de 7,7%.

São dados muito anteriores à “crise financeira internacional“ com que o PS costuma esconder a sua incompetência e a sua inteira responsabilidade.

O estudo designado “Política de Família Municipal”, desenvolvido pela APFN – Associação Portuguesa de Famílias Numerosas, a partir de inquérito realizado a todas as autarquias do país no mês de Setembro de 2007, e publicitado a partir de Maio 2008 coloca Vizela numa posição pouco favorável. Do total de itens considerados o Município apenas apresenta as seguintes iniciativas:

  • Aumento da taxa de cobertura na educação pré-escolar,
  • Prolongamento dos horários de funcionamento dos estabelecimentos de educação pré-escolar.
  • Prolongamento dos horários de funcionamento dos estabelecimentos do 1º ciclo do ensino básico.
  • Garantia do fornecimento de refeições na totalidade das escolas do 1º ciclo”
  • O resto é, como podem verificar no referido estudo, absolutamente confrangedor, quando comparado com os outros Municípios portugueses.
Por outro lado, a nova versão (dados de 2007) do Estudo sobre o Poder de Compra Concelhio, que compara o poder de compra manifestado quotidianamente, em termos per capita, nos diferentes municípios, apresenta Terras de Bouro e Vizela como os únicos concelhos do distrito de Braga que registam decréscimos no poder de compra.

E para que não restem dúvidas sobre a análise efectuada – este estudo, elaborado a partir de dados do INE, foi veiculado pelo Grupo Parlamentar do Partido Socialista. (http://paginaspessoais.parlamento.pt/Upload/Anexos/Anexo_202_396.pdf).

Entretanto e segundo o ranking TOP 20 – CONCELHOS DE PORTUGAL, editado pela Marktest, e reportado a 2006, Vizela não integra os 20 concelhos com maiores índices de rendimento, onde se incluem factores como os índices fiscais, o consumo de energia, a venda de veículos, o número de dependências bancárias e o número de casas comercias de retalho. No entanto, Maia aparece em 18º lugar, Guimarães aparece em 19º e Gondomar em 20º.Famalicão já aparece em 24º lugar e Barcelos em 29º.

Relativamente ao índice de poder de compra regional (Sales índex: resulta da combinação de 2 Índices (Índice de rendimento e índice de população) o município de Vizela surge em 126 (uma má posição).

Por sua vez, no “índice de conforto” (que contempla as seguintes variáveis: Índ. De Rendimento; índ. Geral de Comércio; Índ. Geral de Ensino; Índ. Geral de Saúde e o Índ. De Investimento Camarário (despesas de investimento dos municípios), Gondomar surge em 20, V.N. Famalicão em 22 e Barcelos em 24 .

Vizela não aparece nos 20 mais e foi o concelho com maior decréscimo.

Por outro lado, o mesmo relatório refere que Vizela e Vila Verde foram os concelhos do Distrito de Braga com maior crescimento médio anual do Índice de Carga Fiscal, respectivamente +10.00% e 7.84% ( taxas de licenciamento; rampas; água e saneamento, etc.etc. etc…).


O Indicador de Desenvolvimento Municipal (IDM – Guia de Portugal - http://www.guiadeportugal.pt/) é uma medida de referência que permite hierarquizar os 308 Municípios portugueses em termos de desenvolvimento, tendo em conta critérios específicos devidamente descriminados e justificados. O IDM constituirá, para os Executivos Camarários, uma avaliação de referência sobre a eficácia da sua gestão, tendo em conta a sua posição relativamente aos demais pares. O relatório coloca Vizela em 229 com 68,1 pontos, tendo os seus piores indicadores ao nível dos “Serviços de apoio às populações e “do Ambiente e qualidade de vida” onde surge em 291 e 287 com 42,6 e - 20,4 pontos, respectivamente.







Por outro lado e segundo dados do DGAL (Direcção Geral das Autarquias Locais) o prazo médio de pagamento do município de Vizela a fornecedores, está a deteriorar-se: passou de 25 dias (12/2007) para 85 dias (12/2008) o que denota dificuldades de tesouraria e aumento do endividamento.

O Observatório para o Desenvolvimento Económico e Social publicou recentemente (2009) “O Indicador Sintético de Desenvolvimento Económico e Social ou de Bem-estar dos municípios do continente português” com o objectivo de comparar dados referentes aos 278 concelhos do continente português. Na realização do estudo foram tidas em conta variáveis como equipamentos de saúde, culturais, educativos, infra-estruturas básicas, cultura, população, saúde, segurança, ambiente, dinamismo económico, mercado de habitação, mercado de trabalho, rendimento e consumo.

Segundo o ranking dos 278 municípios portugueses em termos dos seus níveis de desenvolvimento económico e social ou de Bem-Estar ou de Qualidade de Vida o município de Vizela ocupa a posição 208, com a segunda maior queda desde 2004 (descida de 96 posições). Apenas Santa Maria da Feira teve uma queda superior (116 posições) no mesmo período.

A Câmara Socialista de Vizela, deveria, sem “fumaças” contestar estes factos, mas infelizmente, para todos nós vizelenses, é uma dramática e indesmentível realidade.

Que credibilidade tem o PS e estas pessoas?

Vizelenses peço-vos que atentem nos factos que temos vindo divulgar e reajam.

A situação é grave e VIZELA precisa de mudar de rumo!

Para pertencer ao Executivo Camarário, não basta saber jogar loba, lerpa ou sueca.

Comparem o Programa eleitoral apresentado pelo PS de Vizela nas anteriores eleições autárquicas (2005) com as promessas implementadas nos últimos 4 anos e constatarão que apenas cumpriu 12% das medidas anunciadas.

É fácil prometer …. O difícil é fazer.

Atente-se na Análise da Execução Orçamenta em 2008, apresentado pela CMV, no Relatório de Gestão do referido exercício:


PREVISÃO versus GESTÃO do Orçamento 2008





A Receita Executada baixou de € 14.052.910,18 em 2007, para € 11.532.003,36 em 2008. Não obstante, consideraram uma Previsão da Receita Total para 2009, no montante de 23.567.416,47 EUROS.

Chama-se a esta gestão “ gozar com a cara dos vizelenses!

Reparem nas promessas constantes do “Orçamento da Câmara” para 2009:

Quanto ao Plano de 2009, preve‐se projectar, executar e dar continuidade às seguintes obras:

a) CONSTRUÇÃO E REQUALIFICAÇÃO DE EDIFÍCIOS
  • Edifício Sede do Município ( conclusão );
  • Concepção e Construção do Centro Escolar de S. Miguel;
  • Construção, reconstrução e requalificação da Casa do Castelo a Biblioteca;
  • Concepção e construção do auditório Municipal;
  • Requalificação e ampliação do edifício EB1/JI Maria de Lurdes Sampaio ‐ Stº. Adrião;
  • Construção do Pavilhão/ Gimnodesportivo de S. Paio;
  • Concepção e construção do Pavilhão de Vizela.
b) ACESSIBILIDADES
b.1) INTERVENÇÃO EM VIAS MUNICIPAIS
  • Arranjo da envolvente da Rua Bráulio Caldas com a Rua do Fórum;
  • Pavimentação da Rua de Alfaxim à Rua da Saudade ‐ S. João;



R E S U M O D O O R Ç A M E N T O P/2009
ENTIDADE MUNICÍPIO DE VIZELA





Para inverter esta situação é preciso engenho e arte. E nesta matéria o PS de Vizela não tem ideias, nem massa crítica para levar o projecto avante. Já mostrou a sua incompetência durante os últimos 11 anos.

Não basta plagiar ou copiar propostas das outras candidaturas. É necessário alterar metodologias na gestão municipal, nomeadamente adoptando o “Código de Bom Governo” tanto na Câmara Municipal de Vizela como na Vimágua.

Isto significa que não basta fazer comícios à volta do SIMPLEX, que de resto, nós apoiamos.

São imprescindíveis as “BOAS PRÁTICAS DE GOVERNAÇÃO AUTÁRQUICA” assentes nos princípios de RIGOR, TRANSPARÊNCIA E PRESTAÇÃO DE CONTAS aos vizelenses.

Urge recolocar o Município de Vizela no “Mapa Politico Português”. E para isso é necessária a mudança na governação da CMV e o apoio dos Vizelenses.

O PS que foi importante na criação do nosso concelho, nunca apoiou o nosso desenvolvimento. Muito pelo contrário:

- Não temos um pólo de ensino superior
- Não temos um tribunal
- Não temos um hospital e não fora a determinação do Provedor da Santa Casa de Misericórdia de Vizela nem o hospital de retaguarda ou de cuidados continuados conseguiríamos;
- Não temos uma simples Loja do Cidadão;
- Do ponto de vista da racionalização dos recursos, não temos nada contra a concentração, mas o centro de decisão/gestão do Agrupamento dos Centros de Saúde Vizela/Guimarães deveria, do ponto de vista politico, ter ficado sedeado em Vizela e não em Urgezes.

Convém aqui dizer-se que nada nos move contra Guimarães. Pelo contrário, entendemos até que ganhamos com o desenvolvimento dos municípios vizinhos e nas sinergias que possam daí advir.

Não podemos, no entanto, deixar-nos comer por lorpas, como tem feito o PS Vizela.

Vizelenses, a vossa adesão ao PROJECTO DA COLIGAÇÃO POR VIZELA / VIZELA PARA TODOS é muito importante.

Só com o vosso voto na Coligação por Vizela conseguiremos um concelho estruturado na cidadania, assente na coesão social e na promoção da qualidade de vida do vizelenses.

O nosso concelho merece MAIS e MELHOR.

10º Conferência Imprensa (16.09.09)

2 pontos,

1. Conclusões manifesto eleitoral PS

a) Desenvolvimento económico e emprego

- Promover o Empreendedorismo, este não é mais do que um processo dinâmico a partir do qual indivíduos identificam, sistematicamente, oportunidades económicas e, respondem, desenvolvendo, produzindo e vendendo bens e serviços.

- ao nível das atitudes;

- ao nível da concretização;

Ora promover, quer dizer “originar; fomentar; desenvolver” ora esta é a prova de que em 11 anos o que o Sr. Dinis Costa e o PS local fizeram foi observar, repito, observar, sem nenhum critério de intervenção uma vez que só se origina, fomenta ou desenvolve uma realidade que manifestamente se conhece e este executivo não criou um único processo dinâmico capaz de provocar oportunidades económicas que se traduziriam em produção e venda de bens e serviços. Bem pelo contrário. Taxa de desemprego no dobro da taxa média nacional na casa dos 18% e encerramento em massa do tecido produtivo local. Em que é que se traduz para o candidato Dinis Costa o conceito em causa? Que medidas propõe? Rigorosamente nada … um vazio por completo.

- Atrair novos investimentos – é curioso reparar que o despudor é tanto que se permite dizer atrair novos nvestimentos? Mas que investimentos de relevo, isto é inovadores, com efeito reprodutor, foram feitos pelos agentes económicos nos últimos 11 anos no concelho? Perdemos isso sim tecido empresarial específico e especializado. Já agora quais e em que termos o fará?

- Fomentar a empregabilidade – Sr. Dinis Costa, relembro, a taxa de desemprego no concelho é o dobro da média nacional cerca de 18%. E ainda afirma … fomentar o emprego… o senhor e o restante executivo geriram o concelho nos últimos 11 anos e o que deixam aos vizelenses é um drama social e sem perspectivas de cativação de investimento que possam fixar as nossas gentes.

- Promover a recuperação das Termas – Sr. Dinis Costa, esta Coligação insiste que a CMVizela ao longo destes 11 anos sempre foi um obstáculo e não um parceiro do ex libris do concelho, com claras promiscuidade de interesses, pelo que é e será lembrado o executivo ao qual o Senhor pertence como agente de conflitos com as Termas.

- Fomentar a utilização da linha de crédito bonificado FINICIA como medida de auto-emprego, Inovar Vizela - Esta Coligação pretende saber em concreto que medidas são essas de fomento já que a autarquia não tem poderes factuais nem competências para decidir sobre estas matérias.

- Promover as potencialidades turísticas de Vizela fora de portas, capitalizando o epíteto “Rainha das Termas” como imagem de marca da terra”, a demagogia e o populismo vazio é tanto que o Sr. Dinis Costa e PS local esqueçem que também contribuíram para o estado moribundo em que se encontram as Termas em Vizela. Sabia que o balneário termal tinha no início da década de 90 perto de 7.500 aquistas e agora não chega aos 2500? A promoção da nossa terra consegue-se com uma imagem da cidade diferente, empreendedora, motivada em que o ex libris tenha a dignidade que hoje infelizmente não tem e isso só se consegue com novas ideias e uma nova atitude. Nós temos essa vontade.

b) Ambiente, salubridade e protecção civil

- Restituir salubridade ao Rio Vizela,

- Prosseguir com a requalificação do Parque das Termas

Então o seu programa de 2005? Duas promessas não cumpridas do programa do PS local de 2005. Os vizelenses não esquecem as suas promessas.

- Implementar a Agenda XXI local – Uma proposta global para o desenvolvimento sustentável, no século XXI, nascida na cimeira da Terra (1992), organizada pelas Nações Unidas. Consiste num processo participado por toda a população, no desenvolvimento social, económico e ambiental do território concelhio. Tem por finalidade gerar desenvolvimento, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida da sociedade como um todo, sem comprometer os recursos das gerações futuras. E decorre de uma Resolução do Conselho de Ministros n.º 109/2007, 20 Agosto, Estratégia Nacional de Desenvolvimento Sustentável (ENDS 2015), tem portanto 2 anos:

- Identificar, monitorizar e reduzir as fontes de poluição sonora, sinceramente, este é o exemplo claro do desnorte completo da candidatura do Sr. Dinis Costa.
Senão vejamos:

O D.L. n.º 9/2007, 17 Janeiro, aprovou o Regulamento Geral do Ruído, tendo entrado em vigor em 17 de Julho de 2007, diploma esse que é aplicável às actividades ruidosas temporárias e permanentes bem como o ruído de vizinhança e a outras fontes susceptíveis de causar incomodidade, nomeadamente:

  • Construção/ remodelação de edificações;
  • Laboração de estabelecimentos industriais, comerciais e de serviços;
  • Espectáculos de diversões e manifestações desportivas, feiras e mercados;
  • Sistemas sonoros de alarmes;

Tudo isto compete precisamente aos municípios, CMVIzela, cfr. Artigo 26º alínea d) detectar, fiscalizar e classificar as zonas sensíveis e zonas mistas no âmbito do plano municipal de ordenamento do território. Que como todos sabemos lamentavelmente não existe no nosso concelho. Como é possível que se indique num qualquer programa eleitoral, um compromisso, uma medida, que ela própria faz parte integrante de um diploma de 2007 que substituiu um outro de 2000 (já com essas competências) em que expressamente se diz que são competências da Câmara Municipal de Vizela Identificar, monitorizar e reduzir as fontes de poluição sonora. Isto é a conhecida demagogia do candidato Dinis Costa. Surreal é o termo!

c) Ordenamento do território e urbanismo

Recuperação da Praça da República e envolvencia urbana, uma medida emblemática de 2005 que NÃO foi cumprida. Os vizelenses não esquecem as suas promessas.

Aprovação do PDM e colocação em discussão pública em Dezembro de 2009, mais uma emblemática medida de 2005 que NÃO foi cumprida com custos enormes para todos os vizelenses. Os vizelenses não esquecem as suas promessas.

Criação de um programa de transportes de proximidade, onde é que já vimos esta medida. Congratulamo-nos pelo aproveitamento sistemático que faz do nosso programa eleitoral.

d)Propomos a criação de um Juízo de média e pequena instância cível e criminal, com sede em Vizela, no âmbito do novo mapa judiciário – Mais uma incongruência deste executivo e do Sr. Dinis Costa em particular quando permite que existam vizelenses e empresas de 1ª e de 2ª, em sede de justiça, com vinculação a três comarcas diferentes. E ao mesmo tempo vem demagogicamente e desprovido de qualquer verdade propor, invocando o estatuto do novo mapa judiciário, a criação de um Juízo de média e pequena instância cível e criminal quando sabe, sim porque sabe ou deveria saber, que não deriva de qualquer mapa judiciário a criação de um juízo cível ou criminal mas de um desdobramento do tribunal de comarca que será sempre de Guimarães com competência especializada quando o volume ou a complexidade o justifiquem. Os vizelenses já estão cansados da sua ligeireza no tratamento de assuntos sérios e que a todos dizem respeito.

2.Intervenção Dr. Pacheco sobre Administração e Gestão Municipal,


Coligação,

terça-feira, 8 de setembro de 2009

9ª Conferência de Imprensa

DEBATE (três pontos do debate para comentar).

1. DC (Dinis Costa) - “Tenho um investidor para as Termas de Vizela. A Administração das Termas é que veio ter com a Câmara a pedir ajuda”.


O Sr. Dinis Costa deve responder perante todos os vizelenses pela desastrosa situação em que se encontra as termas em Vizela. A Câmara nunca foi parceira da Companhia de Banhos, nunca percebeu a importância e a mais-valia para a nossa economia local e vem agora demagogicamente dizer, novamente, que tem um investidor. Ora um qualquer investidor se estiver realmente interessado no negócio procurará discutir a sua entrada na empresa com os seus accionistas. Não seja pretensioso de uma realidade que nunca se verificou em 11 anos do seu governo. Vizela viveu e viverá das Termas. A Câmara terá sim que fazer uma parceria de interesses para que todos possam ganhar. O resto será o do costume…. estamos em tempo de eleições… e fica-lhe bem dizer umas coisas… mas os vizelenses, em especial os seus trabalhadores, sabem bem que o que diz não corresponde com a dura realidade.

2. (DC) “Arranjei em Lisboa um milhão de euros para o edifício – sede da Câmara”,
é esta a política que se aplica na nossa cidade. Temos um Presidente que como o próprio diz “arranja” nos seus amigos um milhão de euros para o edifício – sede. Um Presidente que o é desde 20 de Julho de 2009 dirige a sua luta, faz da sua prioridade, gabando-se de tal feito, o arranjar de um milhão de euros (200 mil contos na moeda antiga). Não para lutar pela melhoria das condições de vida dos que menos têm. Não para lutar contra a falta de empregos que neste momento graça no concelho sendo já um drama social. Não para ordenar o território com rigor e competência. Não para dotar a cidade de competências que poderão ser importantes para movimentar a nossa economia local. O momento não é de “diversão” mas de acção junto das pessoas e dos problemas que verdadeiramente interessam aos vizelenses. Vizela merece que exista uma alternativa a esta política do “amigo do amigo…” que claramente potencia a existência de influências cinzentas muito pouco recomendáveis.

3. (DC) “Centro de Saúde está aberto e isso é que é importante e tudo faremos para cada munícipe tenha um médico de família”. Mais demagogia…


Senão vejamos:

O Sr. Dinis Costa não disse o que realmente se exigia, ou seja, o Centro de Saúde abriu aos Sábados, Domingos e feriados, não para toda a população mas apenas para aqueles que não têm médico de família que são cerca de 3.700 utentes. Quanto aos restantes 27.000 nem uma palavra. O qual se conclui que a descriminação entre vizelenses é valorizada pelo Sr. Dinis Costa. Como diz o importante é “abrir” não importa se todos beneficiam ou não. Tenha bem presente que o Povo saberá perceber e responder no local próprio ao populismo sem conteúdo da sua propaganda.


Medidas concretas:

A Coligação pretende fazer sua a aposta no Ambiente e Salubridade com duas medidas fundamentais:

a)Conclusão da rede de água e saneamento básico em todas as freguesias;

b)Aplicar a tarifa social da água e saneamento com o apoio à ligação da rede;


Na Habitação social:


O curioso do discurso do Sr. Dinis Costa e do PS local é que prometem construir mais 40 habitações sociais até 2013 e esquecem de referir que estão por construir 23 das 40 previstas. Isto não é sério o que só demonstra um poder pelo poder.

a)Construção de habitações sociais nas diferentes freguesias do concelho no rigoroso cumprimenta das candidaturas aprovadas;

b)Adequar a politica de licenciamento de construções às condições económicas e sociais dos munícipes;

Na Administração e Gestão Municipal:


a)Descentralização e delegação de competências ao nível das freguesias e departamentos municipais;

b)Criação da figura do Provedor do Munícipe entidade que terá a suprema condição de representar os anseios, aspirações e discordâncias de todos os vizelenses;

Coligação,

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

"O Dossiê Sócrates": A saga da publicação de mais um livro proibido.




O livro intitulado "O Dossiê Sócrates" de António Balbino Caldeira retrata o "trabalho de investigação publicado no blogue Do Portugal Profundo sobre o percurso académico do primeiro-ministro José Sócrates - e ainda uma introdução sobre o contexto da investigação e um epílogo onde são revelados factos e documentos novos (não publicados no blogue), entretanto destapados. São ao todo 405 páginas, das quais 251 correspondem aos posts revistos publicados no blogue e o resto a material novo"



Segundo informação disponível no Blog Do Portugal de Profundo houve "a necessidade de recurso à publicação nos EUA (na Lulu.com) para vencer os bloqueios da publicação em Portugal".

O download gratuito do livro pode ser feito no site Lulu.com

Se associarmos estas dificuldades aos últimos acontecimentos na TVI (decisão, de 3-9-2009, da administração da Media Capital/TVI de cancelar o “Jornal Nacional de Sexta” da TVI, dirigido por Manuela Moura Guedes) leva-nos a considerar a opinião do autor do mesmo blog:



"Esta decisão, na véspera das eleições legislativas, cumula uma política de controlo dos media e de perseguição da liberdade de expressão pelo Governo do Partido Socialista, que definiu como adversário último a independência editorial da TVI, tentou a sua compra pela estatal PT, movimentou-se para a alteração da estrutura accionista, expulsou o director-geral José Eduardo Moniz, influencia a restrição sobre as notícias da estação sobre Sócrates e, agora, elimina o Jornal Nacional de Sexta, motivando a demissão dos seus directores e o repúdio da redacção."


TEMPOS DE CLANDESTINIDADE, PERSEGUIÇÃO ... E LUTA PELA LIBERDADE

"O défice nos programas eleitorais"


Noticia disponível no link: http://aeiou.expresso.pt/o-defice-nos-programas-eleitorais=f533800

"Esta apetência que quase todos temos para focalizar o país no défice parece(-me) economicamente estranha, minimalista e incongruente. Se para diminuir os meus débitos não me dispuser a comprar sementes nem a lavrar o campo, que colheita me espera no ano que vem? Por muito importante que sejam as Finanças sãs, e são-no, ou a Economia, que o é, no âmago da questão estão escolhas políticas. Por isso, em época de pré-campanha eleitoral, valerá a pena falar de Economia num plano macrodecisor. Aqui se propõem três dimensões graduais para essa observação:

1. Dimensão estratégica: A visão estratégica para Portugal é definida por escolhas políticas que condicionam variáveis económicas. Deve perguntar-se, por exemplo, qual o modelo de desenvolvimento social que se deseja. Na sua correspondência, qual o modelo de desenvolvimento económico (upgrading de exportações?, substituição de importações por produção nacional, enfoque no investimento ou consumo interno?). Ou, nas políticas específicas, por exemplo, qual o modelo estratégico para a educação (organicamente público, privado ou misto? em que áreas de conhecimento, científicas ou técnicas? queremos doutores, doutores-fazedores ou fazedores?). A definição clara do modelo e dos objectivos estratégicos deve preceder a discussão da alocação de recursos.

2. Dimensão económica: Os caminhos para a correcção do défice, do endividamento excessivo e do desemprego, crónicos problemas da economia portuguesa, devem ser definidos em consonância com a dimensão estratégica, ao invés de serem elevados, eles mesmos, à orientação política para o país. Discutir a relevância hierárquica de agregados e/ou variáveis macroeconómicas, ou até a sua dimensão absoluta ou evolução relativa, de forma desgarrada dessa estratégia, é gravemente redutor e vicia os círculos de pobreza (ou de ausência de crescimento). A sua discussão deve ser estabelecida ao nível da concretização de um modelo de desenvolvimento social e económico para o país.

3. Dimensão financeira: Qualquer debate sobre se o défice deve ser de 3,1% ou 4,2% do PIB sem prévio enquadramento estratégico e económico é enganador. Numa perspectiva empresarial, tal corresponderia a uma visão de gestores de processos e não de gestores de objectivos. Muito menos de gestores estratégicos. O valor e evolução dos valores financeiros resultará da existência (ou ausência) de uma orientação estratégica e correspondentes opções de política económica. Finanças sãs são imprescindíveis ao crescimento. Mas note-se, a politica deve preceder a economia e esta deve preceder a finança. Há vida para além da visão financeira.
Tudo isto a propósito das notícias que me chegam de Portugal, em "terras de boa gente" mas com difícil acesso à net. Notícias do sopro de vida ao Benfica, da entrevista ao candidato a primeiro-ministro pelo partido socialista e, por fim, a aguçar(-me) a curiosidade, a comparação dos impactos de alguns programas eleitorais no défice das contas públicas. Estudo a merecer ser lido, mas com esta precaução: Uma eleição legislativa é muito mais do que o deve e o haver de uma conta de balanço. Para votar em consciência não é o saldo do subsector Estado per si que interessa saber. Esse é um problema para os gabinetes dos financeiros e contabilistas. Para votar em consciência, é preciso saber qual a visão que cada candidato tem para Portugal".

... questão que se adapta também para Vizela.


Para votar em consciência, é preciso saber qual a visão que cada candidato tem para Vizela.


Certo é que a coligação "Por Vizela" apresentou atempadamente o seu manifesto e programa, eleitoral , dando a conhecer aos Vizelenses os princípios e valores que movem a sua candidatura, assim como as prioridades e eixos estratégicos para a legislatura 2009-2013.


Aqui fica, mais uma vez, a visão que a coligação tem para Vizela:


A) MELHORIA DA QUALIDADE DE VIDA DAS POPULAÇÕES

A aposta da Coligação funda-se prioritariamente na concretização de uma política social que se propõe reforçar os níveis de coesão social concelhia. Propomos, assim, a construção de um concelho mais solidário, mais humanista e mais equilibrado.

Queremos um concelho socialmente responsável e atento às necessidades das famílias e da juventude – na educação, na habitação, na saúde, no acesso ao emprego ou ao lazer -, economicamente atractiva e culturalmente viva.


B) UM NOVO CONCEITO DE CIDADE E DE CONCELHO


As políticas de planeamento e ordenamento do território concelhio deverão contribuir de forma inovadora e duradoura para que VIZELA seja: um espaço sustentável e bem ordenado; uma economia competitiva, integrada e aberta; um território equilibrado em termos de desenvolvimento e bem-estar; uma sociedade criativa e com sentido de cidadania.


C) AFIRMAÇÃO DO CONCELHO NO VALE DO AVE E NA REGIÃO


O futuro sustentado do nosso concelho passa pela valorização de Vizela enquanto concelho empreendedor, com um perfil de qualificação urbana e ambiental mais elevado, com forte matriz identitária, renovada a partir da valorização dos seus recursos e de uma capacidade de atracção de investimentos e de recursos humanos e organizativos.


Queremos um concelho mais solidário, mais humanista, mais limpo e equilibrado, onde valha a pena nascer, crescer, viver e envelhecer, mas também onde se possa trabalhar, andar em segurança, estudar, praticar desporto, descansar, divertir, …

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

"Compromisso 2005/2009" - Manifesto Eleitoral do PS nas últimas eleições autárquicas

Interessante post do blog "Sentir Vizela" relativamente ao programa eleitoral do PS ("Compromisso 2005/2009") apresentado nas últimas eleições autárquicas.

Link para post: http://sentirvizela.blogspot.com/

De entre as promessas eleitorais o folheto enumerava uma série de medidas concretas:

"• Construção das piscinas municipais.

• Construção de um Auditório Municipal

• Construção da Biblioteca Municipal

• Conclusão do edifício sede da Câmara Municipal

• Recuperação do edifício para albergar a Casa da Juventude.

• Requalificação da Praça da República criando um núcleo de interpretação museológica das Termas Romanas.

• Aposta inequívoca na execução do Plano Director Municipal (PDM) de Vizela…

• Despoluição do Rio Vizela e regatos de Passos e de Sá já em 2006

• Criação da praia fluvial da Cascalheira… “este é um passo a consolidar em breve”

• Construção de um Ecocentro

• Continuação da requalificação do Parque das Termas…

• Construção de um Parque de campismo nas confrontações do Parque das Termas e da Praia Fluvial da Cascalheira.

• Criação de um Museu das Termas no Mourisco

• Fundação de um espaço para exposição dos achados arqueológicos encontrados no Concelho de Vizela…

• Dinamização cultural e recreativa do parque das Termas.

• Construção de uma ciclovia marginal ao Rio Vizela

• Multiplicação da oferta de espaços para a prática do desporto nas freguesias

• Modernização dos espaços desportivos com “uma grande intervenção no parque desportivo de Santo Adrião”..."

Mas há muito mais ..., pois como já havia sido denunciado pela coligação, o grau de execução do programa eleitoral do PS, ronda os 12%.

Aquilo que hoje todos sentimos é que ao longo dos últimos anos, a situação se degradou e que há muita coisa que está a correr mal. Por isso, este é um tempo de balanço e um tempo para falar de verdade.

terça-feira, 1 de setembro de 2009

CONFERENCIA DE IMPRENSA

Esta Coligação informa todos os vizelenses que o compromisso assumido anteriormente e agora reafirmado será o de falar sobre factos e alternativas para o nosso estimado concelho. E em momento algum conseguirão “distrair” a nossa atenção do essencial que mais não é do que lutar por um concelho melhor e mais ordenado.

A Coligação, vem, apenas para esclarecer os vizelenses da diversão permanente caracterizada pela demagogia populista do Sr. Dinis Costa e do PS quando afirmam que do manifesto eleitoral da Coligação “Vizela para todos” 36 dessas medidas e passo a citar o próprio “já se encontram no terreno”. Gostaria esta Coligação de saber quais e em que termos o entende. O povo de Vizela está seguramente farto desta diversão que o caracteriza. A Coligação não teve receio de em 13/Junho e 08/Agosto, respectivamente, apresentar a equipa e o programa curto, simples e directo com o qual se propõe governar o concelho. Até este momento os vizelenses não sabem rigorosamente nada sobre a ideia de cidade do Sr. Dinis Costa e do PS sendo certo que o passado demonstra que só 12% do que diz se cumpre. Mais uma vez esta Coligação desafia o candidato Dinis Costa a afirmar o contrário com factos traduzidos em percentagem do seu programa de 2005. Como se tal não bastasse os vizelenses foram presenteados com os mesmos protagonistas pela candidatura do PS às eleições de 11/Outubro que levaram ao estado sem rumo da nossa querida cidade.

Posto isto e falando aos vizelenses a Coligação “Vizela para todos” identifica mais uma gritante demonstração de inércia, falta de respeito e sentido de rumo do Sr. Dinis Costa e do PS local quando permitem que durante 11 anos empresas e concidadãos de Santa Eulália e Santo Adrião que em 2001 eram, respectivamente, 5200 e 2460, que para defender os seus interesses junto do poder judicial, vulgo propor acções no tribunal, têm que recorrer, respectivamente, ao Tribunal de Lousada e de Felgueiras. E se pretenderem recorrer dessas decisões terão que o fazer para o Tribunal da Relação do Porto. O que comparado com as restantes empresas e vizelenses das outras 5 freguesias (Infias, S. João, S. Miguel, Tagilde e S. Paio) os mesmos propõem as acções no Tribunal de Guimarães e recorrem para o Tribunal da Relação também ele de Guimarães. A situação é tanto mais grave e caricata quando a Lei Orgânica do Funcionamento dos Tribunais Judiciais (LOFTJ), recentemente alterada, nada corrigiu quanto a esta situação o que demonstra que num concelho novo como o nosso ainda se aplicam regras administrativas do tempo em que nos faltava a autodeterminação. Demonstra, ainda, que no nosso concelho existem empresas e cidadãos de primeira e de segunda com todos os sacrifícios que daí decorrem. Esta Coligação não se conforma com o prejuízo sério que o Sr. Dinis Costa e o PS todos os dias impõem a estes vizelenses e a todas as empresas que fixam a sua sede nestas freguesias. Tal não será de estranhar do Sr. Dinis Costa e do PS quando nos mesmos 11 anos permitem que se aplique ao nosso concelho três PDM´s diferentes num concelho que quis fazer o seu caminho e que permanece com as “cordas amarradas” a concelhos que nada têm a ver com o nosso. A Coligação, tal como consagrou no seu manifesto eleitoral, alterará, necessariamente, junto do Ministério da Justiça esta enorme desigualdade social e económica unificando todas as freguesias do concelho na única comarca de Guimarães. É isto que os vizelenses esperam de nós…medidas que os ajudem a combater as suas dificuldades.

Outra das medidas que esta Coligação “Vizela para todos” quer ver concretizada nesta área da justiça é a criação de um Julgado de Paz em Vizela. Que mais não é do que um pequeno tribunal com custos reduzidos para todos os vizelenses que precisam da justiça para fazer valer os seus direitos e com a rapidez necessária na obtenção de decisões. É isto que os vizelenses esperam de nós…medidas que os ajudem a combater as suas dificuldades.

Em Vizela a mobilidade de e para o centro da cidade é como todos sabemos muito baixa. Pelo que é compromisso desta Coligação “Vizela para todos” potenciar a mobilidade de todos com a criação de uma rede de transportes das freguesias para o centro e vice-versa por via dos TUV (transportes urbanos de Vizela) com carros não poluentes designados por mini-bus. É isto que os vizelenses esperam de nós…medidas que os ajudem a combater as suas dificuldades.

Será uma aposta grande desta Coligação centralizar serviços num único edifício de forma a permitir rapidez e redução de custos a todos os vizelenses. Atendendo a que o novo edifício – sede do município dispõe de uma área útil enorme é nossa intenção sediar nesse local todos os serviços úteis aos vizelenses. Isto é Segurança Social, Finanças e Conservatória funcionando o espaço numa lógica de Loja do Cidadão. É isto que os vizelenses esperam de nós…medidas que os ajudem a combater as suas dificuldades. A Coligação existe por Vizela …. Nós vamos conseguir…

Coligação,