segunda-feira, 28 de setembro de 2009

12º Conferência Imprensa (28.09.09)

- O Sr. Dinis Costa na sua qualidade de Presidente de Câmara deve explicações aos vizelenses. Na última sessão da Assembleia Municipal de 18/Setembro último, a menos de um mês das eleições, foi instado a responder a um conjunto de perguntas muito pertinentes às quais não respondeu como era seu dever. Tomou a palavra para dizer tão só estas duas frases lapidares … “ há 84 quilómetros de pavimentações para fazer até às eleições” e “as respostas, a que souber responder, serão dadas por escrito na próxima segunda – feira”. Haja paciência para políticas e políticos que julgam que podem fazer dos vizelenses meros peões de conveniência do seu jogo partidário. É a conhecida diversão típica do Sr. Dinis Costa. Mais uma vez prometeu e não cumpriu, relembro, a título de exemplo:

1. Qual o real motivo do aparecimento da Sr.ª Fátima Coelho no executivo de Tagilde?

2. José António Silva admite que ele e Joaquim Ferreira da Silva cederam os seus lugares no PS em troca de €200/mês até final do corrente mandato e que lhe terá sido garantido pelo Dr. Francisco Ferreira. Verdade ou mentira?

3. O actual Sr. Presidente da Câmara, Dinis Costa, participou nesta negociata?

4. Os valores auferidos a título de remunerações correspondem ao indicado no citado quadro do Jornal?

5. Se sim… qual a justificação para uma assessora de imprensa, Sr. Dora Gaspar, auferir em 2006, um vencimento mensal de €3.297,36? E um outro funcionário este de apoio ao gabinete da presidência de Câmara, Sr. José Armando Branco, a meio tempo, auferir a módica quantia de €2.123,97? E ainda a secretária do Presidente de Câmara auferir €1.620,63/mês?

Insistimos e insistiremos o Sr. Dinis Costa deve explicações aos vizelenses quer pessoais quer politicas quanto ao afirmado pelo militante do PS de Vizela Sr. José António Silva. Não lhe é conveniente Sr. Dinis Costa? Tem medo do quê?


Uma vez perguntaram a Albert Einstein porque é que a mente humana conseguiu desvendar o segredo da estrutura do átomo se somos incapazes de descobrir os meios políticos que nos permitam evitar que isso nos destrua. Ele respondeu: “é simples. Isso acontece porque a política é mais difícil do que a física.”

Sabe,

“Os políticos que subestimam a opinião pública, que julgam que controlando a informação conseguem influenciar as ideias e com isso conquistam votos, estão enganados. Esse tempo não existe mais. O único caminho possível é a verdade.”, “Num tempo de comunicação global, não há espaço para a mentira. Mentira não é apenas não dizer a verdade. Mentir é omitir informação. É adiar informação.” A vida é um minuto, Judite de Sousa, Setembo 2009,

- No âmbito da implementação das Redes Urbanas para a Competitividade e a Inovação, foi recentemente criada a rede Quadrilátero resultante da união dos municípios de Barcelos, Braga, Famalicão e Guimarães, cuja junção de sinergias procura reforçar a sua posição de terceira concentração urbana e de conhecimento do País. O Quadrilátero Urbano para a competitividade, a inovação e a internacionalização foi um dos cinco projectos seleccionados, a nível nacional, para implementar acções preparatórias do programa "Politica de Cidades Polis XXI", co-financiado pela Direcção-Geral do Ordenamento do Território e Desenvolvimento Urbano. O programa “Política de Cidades Polis XXI” prevê, no âmbito dos Programas Operacionais Regionais, a promoção e formulação de estratégias de cooperação e a constituição de redes com massa crítica suficiente para atrair e desenvolver novas funções urbanas e actividades inovadoras, assim estimulando a cooperação urbana em rede. Para além das autarquias, o projecto tem como parceiros a Universidade do Minho, a Associação Industrial do Minho e o Centro Tecnológico da Industria Têxtil.

As quatro cidades minhotas que se uniram para formar o quadrilátero de desenvolvimento e inovação e criar um pólo de desenvolvimento regional vão contar com um investimento de 15 milhões de euros destinados a melhorar a competitividade e inovação nesta região para criar um pólo de competitividade territorial e multissectorial. Entre os projectos já definidos consta a criação de algumas oportunidades na zona Cávado-Ave, nomeadamente equipamentos de saúde, design, moda, indústria de componente automóvel, envolvendo empresas como a Aerosespacial, a TecMaia e instituições como a Universidade do Minho.

A pergunta sacramental e infelizmente recorrente … e Vizela Sr. Dinis Costa?

Afastada de todos os centros de decisão e dos investimentos que nunca chegaram… é esta a marca do Sr. Dinis Costa. É esta a marca da sua Câmara Municipal.

Qualquer vizelense percebe bem que a nossa cidade precisa destes investimentos e da inovação que os acompanha, e ainda, de fixar os nossos jovens ao trabalho que a cidade pode e deve oferecer. Mais uma vez Sr. Dinis Costa provasse, não com mera retórica vazia, que o seu governo não consegue fixar investimento que possa ajudar as nossas gentes. Não lhe servirá de nada que venha, sempre a correr e de forma atabalhoada, prometendo tudo a todos, colocar o já famoso alcatrão nas ruas e vielas do nosso concelho. Esse mesmo alcatrão não calará a Coligação nem tão pouco o Povo de Vizela. O nosso Povo é sabedor e certamente não permitirá este tipo de estratégia típica de tempos já idos.

Vizela merece mais e melhor.

A Coligação,

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