quinta-feira, 30 de julho de 2009

CONFERENCIA DE IMPRENSA DE 27 DE JULHO


1.
Quanto à reforma do candidato Dinis Costa depois de o mesmo ter utilizado uma manobra de distracção convém esclarecer o seguinte:

A Coligação apenas apresentou um facto com interesse relevante para os Vizelenses, invocando e mantendo na íntegra, que se trata de uma desonestidade política de alguém que é o Presidente de Câmara e é sua pretensão continuar, senão vejamos:

Em justificação ao alegado pela Coligação o Sr. Dinis Costa, mais uma vez sem responder directamente ao facto, diz num primeiro momento, que a mesma deriva do facto de ser bancário. Falta à verdade porque como bem indica o aviso da CGA refere sempre a qualidade politica de reformado – VEREADOR – MUNICIPIO VIZELA – e em momento algum o de bancário da CGD. Depois, pressentindo o grosseiro erro, mas sem esclarecer por conveniência, evolui invocando precisamente o EEL (Estatuto dos Eleitos Locais), mas esquece que a referida legislação existe única e simplesmente para definir regras aos ELEITOS LOCAIS, digo titulares de cargos políticos e não como pretende “baralhar” de um qualquer trabalhador bancário. Mais, é pena que o mesmo Dinis Costa não explique por exemplo o que diz o invocado artigo 18º do EEL e passo a citar o n.º 1 que tem como epígrafe “CONTAGEM DO TEMPO DE SERVIÇO”, refere “O TEMPO DE SERVIÇO PRESTADO PELOS ELEITOS LOCAIS EM REGIME DE PERMANÊNCIA É CONTADO A DOBRAR, COMO SE TIVESSE SIDO PRESTADO NOS QUADROS DO ESTADO OU ENTIDADE PATRONAL, ATÉ AO MÁXIMO DE 20 ANOS, DESDE QUE SEJAM CUMPRIDOS SEIS ANOS SEGUIDOS OU INTERPOLADOS NO EXERCÍCIO DAS RESPECTIVAS FUNÇÕES” fim de citação.

Podia e deveria esclarecer ainda, ao abrigo de um diploma que não refere, por conveniência, a Lei 52 – A /2005, de 10 de Outubro, que revogou o Estatuto dos Eleitos Locais e não de um qualquer bancário (mas que ainda se aplica a este mandato que agora termina), e passo a citar palavras do próprio Primeiro Ministro, José Sócrates, aquando da sua aprovação ”Não tocar nesses privilégios é que era contra a dignidade e o prestígio da classe política, porque haveria nós e eles. Desta vez, não há nós e eles. Se os políticos não dessem o exemplo, não teriam "moralidade" para exigir sacrifícios aos outros cidadãos” fim de citação.

Pelo que se conclui que o objectivo foi tão só o de aproveitar uma lei que permite que um ano de actividade política como vereador, e nunca como bancário, conte como dois para efeitos de reforma. O actual Presidente de Câmara, requereu e não lhe foi “oferecida” como invoca a sua reforma tendo em vista beneficiar de escandalosas regalias como político em face de um regime transitório, reafirma-se, aplicável apenas aos POLITICOS que o requeiram até ao fim do corrente mandato (2009).

É isto que os vizelenses têm que saber sob pena de mais “cortinas de fumo” poderem existir. A Coligação “Vizela para todos” desafia DC a ousar contraditar esta realidade. Com tudo o que se refere pensamos que os vizelenses ficam amplamente esclarecidos.

2.
a)Em resposta ao líder da concelhia do PS aquando do seu encontro autárquico, em primeiro lugar devia explicar aos vizelenses, porque ainda não o fez, qual o real motivo do abandono das suas responsabilidades enquanto autarca em 13/Junho/09. Isto porque menos de dois meses antes assumiu a sua condição de candidato à CMV, indigitou candidatos às juntas de freguesia, participou em 21/Março/09, na Rádio Vizela, num debate na qualidade de candidato à CMV com o líder da Coligação “Vizela para todos”, Dr. Miguel Lopes, e de um momento para outro de forma atrapalhada utiliza um expediente meramente dilatório (férias) e de seguida invoca razões profissionais para não ser candidato. Os motivos invocados para abandonar as suas responsabilidades, a existir, seguramente, já se verificavam à muito mais tempo pelo que não colhe as razões invocadas e era bom que o mesmo tivesse a estatura que diz ter para explicar, sem mais rodeios, os reais motivos da sua súbita vontade de abandonar o município e os vizelenses.

b)Em segundo lugar, explicar, porque razão o PS local não apresenta os elementos que compõem as candidaturas à CMV e ASS. Municipal e nem tão pouco qual o programa eleitoral que de forma seguramente estafada apresentará aos Vizelenses. Esta Coligação diz, estafada, porque seria preciso muito descaramento para apresentar aos vizelenses um qualquer programa eleitoral sem responder aos mesmos porque é que de todas as promessas eleitorais apresentadas em 2005 apenas cumpriram 12%, ou seja de 77 apenas cumpriram 9 promessas, mais,

- Porque é que Vizela não aparece nos vinte primeiros municipios no índice de poder de compra regional,

- Porque é que Vizela passou o prazo médio de pagamento do município aos seus fornecedores de 25 dias (12/2007) para 85 dias (12/2008), segundo dados da Direcção Geral das Autarquias Locais,

- Porque é que Vizela tem com esta gestão autárquica o dobro da taxa de desemprego da média nacional.

c)Em terceiro, saber em face da sua lamentável atitude, abandonar os vizelenses e de ziguezaguear ao sabor das suas conveniências, se vai ou não mudar de opinião quanto à candidatura do Sr. Dinis Costa, se vai ou não ser candidato como independente à CMV, se vai ou não reassumir a posição de presidente da CMV, se vai ou não falar verdade aos vizelenses.

d)Em quarto lugar, repudiar, veementemente, a atitude inqualificável aquando do seu suposto encontro autárquico refere e passo a citar “a lista da Coligação é constituída por pessoas que não são de Vizela e que nem conhecem Vizela”, o que demonstra que o mesmo está totalmente perdido e esta Coligação e seguramente os vizelenses não lhe reconhecem autoridade moral para numa atitude que julga de, guia espiritual, apontar o dedo aos vizelenses que de alma e coração compõem as listas da Coligação aos órgãos municipais. Já agora a concelhia do PS (atendendo ao seu critério) devia explicar se o seu candidato à Presidência da AM, Dr. João Cocharra, é ou não um vizelense.

e)Por fim o líder da concelhia do PS numa atitude desesperada afirma em face de uma sondagem, como diz e bem, “ENCOMENDADA”, que acredita numa “maioria absolutíssima em Outubro”, a Coligação espera serenamente pela resposta dos vizelenses nas urnas e por esse facto o mesmo não se deve preocupar aconselhando-o a ter calma quando sentir um ímpeto incontrolável de desespero político.


3.
FUNDO SOCIAL ALARGADO, esta Coligação sente que o concelho tem imensas carências sociais e por esse facto pretende alargar o apoio às famílias sinalizadas caso os vizelenses nos ajudem com o seu voto. Não admitiremos que utilizando a demagogia do costume se venha agora unicamente para tentar ganhar votos utilizar um paternalismo que durante 11 anos nunca existiu. Como é possível que se diga “não acredito que existam só 5 famílias carenciadas e necessitadas do apoio da Autarquia”, então Sr. Dinis Costa o que é que o fez pensar nisso agora? Eleições, claro, certamente dirá a sua consciência.

4.
Por fim dar nota da VISITA ao CENTRO SAÚDE feita pela Coligação no passado dia 22/Julho, tendo sido dado a conhecer aos seus responsáveis as preocupações da população em face:

- da falta de médico de família a 3.800 pessoas no concelho;

- da necessidade da constituição de uma 3ª USF;

- da falta de explicação para a existência de uma ambulância (SIV suporte imediato de vida) em Urgeses que dista 2Km do Hospital de Guimarães e não em Vizela que dista 9km;

- Saber qual o plano de contingência para a Gripe A a implantar no concelho;

- e da inquietação de todos os vizelenses para o facto de o Centro de Saúde não ter atendimento permanente durante o fim-de-semana;


A Coligação "VIZELA PARA TODOS"



A VORAGEM DA MENTIRA


Veja-se esta peça do blog "doportugalprofundo" que merece uma leitura e reflexão:

Fonte: http://doportugalprofundo.blogspot.com/


Coitado do mentiroso!...
Mente uma vez? Mente sempre!
Por mais que fale verdade,
Todos lhe dizem que mente.

.............................Ditado popular


A partir da verificação de um certo número de mentiras que as atrasadas ciências naturais e humanas ainda não determinaram, mas que se crê, numa análise empírica, variar de povo para povo, consoante o seu grau de credulidade e resignação, nenhuma pessoa acredita noutra que lhe tenha faltado repetidamente à verdade. A utilização repetida da mentira tem esse efeito devastador, a médio prazo, sobre a capacidade de persuasão dos indivíduos. Ora, a base do contrato que é o voto é a confiança.

Mais ainda: redimir a credibilidade do Estado, depois de um período longo de mentira e ilusão, é uma tarefa terrível e muito demorada. Além do indivíduo cuja confiança se perdeu definitivamente, para lá do partido que fica marcado por essa mentira, há a magna questão do Estado e da política que perdem credibilidade na voragem da mentira. Recuperar a unidade entre povo e Estado, recuperar a Nação, é a grande tarefa do próximo governo de Portugal.


terça-feira, 28 de julho de 2009

Resposta do Dr. António Pacheco ao Dr. Francisco Ferreira


"A 18 de Julho o Dr. Francisco Ferreira, numa atitude absolutamente
inqualificável do ponto de vista cívico e politico, criticou-me por eu não ter pedido a demissão dos Bombeiros Voluntários de Vizela, quando assumi a m/candidatura pela coligação “VIZELA PARA TODOS”.

Sobre esta matéria recordava-vos que há 2 meses (em Maio passado) o Sr. Dr. Francisco Ferreira fez-me a mim e à m/equipa um rasgado elogio pela forma como temos gerido a Real Associação. Vocês jornalistas foram testemunhas.

Entretanto e ainda relativamente à referida atitude gostaria de acrescentar o seguinte:

1) O Dr. Francisco Ferreira, saiu da CMV pela porta pequenina, sem honra e já não tem, por isso, condições para dar conselhos a ninguém.

2) Queria ser candidato à CMV, mas afinal já não é.

3) Em lugar de bater em retirada, no nosso entendimento, deveria assumir, juntamente com o Sr. Dinis Costa, no terreno, as promessas incumpridas e os erros graves que ambos cometeram na gestão do Município de Vizela durante os últimos 11 anos.

4) Se o intuito do seu conselho é evitar eventuais promiscuidades entre a Câmara Municipal de Vizela e o associativismo, deveria começar por aconselhar o vereador Prof. Carlos Faria a abandonar os cargos que ocupa no CCD de Santa Eulália, onde é presidente e simultaneamente treinador.

5) Teria de aconselhar o presidente da Assembleia Municipal de Vizela, Dr. João Cocharra a demitir-se da Cruz Vermelha e do Callidas Clube

6) Dar de conselho ao Sr. Alcides Campelos para que abandone a Sociedade Filarmónica

7) Exigir ao Sr. Dinis Costa que deixe de se insinuar politicamente nos cargos que ocupa na Casa do Benfica de Vizela, no Callidas Clube e no Clube de Caçadores.


Garanto-vos que, relativamente à minha pessoa, sempre assumi e continuarei a assumir a responsabilidade de todas as m/atitudes.

Enfim, o m/Caro amigo Dr. Francisco Ferreira encontra-se suspenso e o meu desejo é que não caia.

Espero que não se repita o acidente que vitimou o Dr. António de Oliveira Salazar".

Caldas de Vizela, 27 de Julho de 2009
António Manuel Pacheco


sábado, 25 de julho de 2009

Indicador Sintético de Desenvolvimento Económico e Social ou de Bem-estar do Município de Vizela



O Observatório para o Desenvolvimento Económico e Social publicou recentemente (2009) “O Indicador Sintético de Desenvolvimento Económico e Social ou de Bem-estar dos municípios do continente português” com o objectivo de comparar referentes aos 278 concelhos do continente português.

Na realização do estudo foram tidas em conta variáveis como equipamentos de saúde, culturais, educativos, infra-estruturas básicas, cultura, população, saúde, segurança, ambiente, dinamismo económico, mercado de habitação, mercado de trabalho, rendimento e consumo.

Segundo o ranking ou ordenação dos 278 municípios portugueses em termos dos seus níveis de desenvolvimento económico e social ou de Bem-Estar ou de Qualidade de Vida o município de Vizela ocupa a 208 posição, com a segunda maior queda desde 2004 (descida de 96 posições). Apenas Santa Maria da Feira teve uma queda superior (116 posições) no mesmo período.

sexta-feira, 17 de julho de 2009

TRANSPARÊNCIA NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA



Conhecer e escrutinar as compras por ajuste directo de toda e qualquer entidade pública passou a estar, desde há algum tempo, ao alcance de todos os cidadãos. Este passo de gigante na transparência da administração pública não resulta directamente de uma medida do Estado, mas da iniciativa da Associação Nacional para o Software Livre (ANSOL).

Se se quiser saber, por exemplo, que compras é que uma junta de freguesia fez, a quem e por quanto, não há qualquer problema. Basta aceder ao site http://transparencia-pt.org/, escrever o nome da autarquia no campo “pesquisa” e clicar. No monitor do computador surgem então todas as aquisições de bens e serviços efectuadas por ajuste directo por aquela entidade, desde Agosto de 2007, com indicação da data, do nome do fornecedor, do objecto da aquisição e do preço.

As possibilidades de pesquisa oferecidas pelo site “Transparência na AP” incluem, para lá do nome da entidade adjudicante, o tipo de fornecimento contratado. Torna-se assim possível procurar todas as compras de vinho, papel higiénico ou quaisquer outros bens efectuadas pelas cerca de 12 mil entidades públicas sujeitas a registo obrigatório das suas aquisições por ajuste directo, da mesma forma que se localizam as contratações de empreitadas, consultorias, ou quaisquer outros serviços. A pesquisa pelo nome dos fornecedores também está disponível.

Veja aqui a situação no município de Vizela: http://transparencia-pt.org/?search_str=vizela


Administração Pública muito permeável à corrupção


Jornal Expresso (link).

"Em causa está o modo como são efectuadas as contratações e a concessão de benefícios. Os dados surgem num inquérito realizado pelo Conselho de Prevenção da Corrupção.

As áreas da contratação pública e da concessão de benefícios públicos contêm riscos elevados de corrupção, afirma o Conselho de Prevenção da Corrupção (CPC), com base nas respostas a um questionário realizado a 700 entidades públicas.

Na análise às respostas do questionário - que ainda prossegue - o CPC aponta várias tendências nos serviços e organismos que os deixam mais permeáveis à corrupção nestas áreas, recomendando a elaboração e implementação de adequado planos de prevenção.

Entre os vários pontos destacados na análise, o CPC, liderado pelo presidente do Tribunal de Contas, Guilherme d'Oliveira Martins, aponta para uma tendência de atribuição de benefícios públicos sem fundamentar a decisão e sem apontar os critérios de salvaguarda do interesse público, igualdade, proporcionalidade e livre concorrência.

Segundo o conselho, estas decisões de atribuição de benefícios públicos tendem a não observar o quadro regulamentar estabelecido pela entidade que concede os benefícios, não especificando os termos em que quem recebe deve prosseguir a sua actividade, nem as eventuais sanções de que pode ser alvo em caso de incumprimento dos pressupostos acordados.

Relativamente ao controlo interno da atribuição de subsídios, as entidades tendem ainda a não verificar se existem relações entre a entidade fiscalizadora e o beneficiário que possam por em causa a isenção da fiscalização.

No que diz respeito à contratação pública, o Conselho de Prevenção da Corrupção encontrou tendências para a falta de verificação dos mecanismos para assegurar o controlo interno dos termos dos contratos, de mecanismos para garantir que não são realizadas adendas ou alterações posteriores, e no caso das empreitadas, da possibilidade de existirem "trabalhos a mais".

O controlo interno das contratações públicas aponta por sua vez para tendências para a falta de medidas para evitar conflitos de interesse, que podem colocar em causa a transparência dos procedimentos e de possíveis situações "de corrupção e de favoritismo injustificado".

O CPC conclui ainda que as entidades públicas avaliam a qualidade e o preço dos bens e serviços adquiridos depois da transacção, utilizando os resultados apenas "em contratações futuras".

Os responsáveis recomendam ainda que os órgãos dirigentes das entidades gestoras de dinheiros, valores ou patrimónios públicos, elaborem, no prazo de 90 dias, "planos de gestão de riscos de corrupção e infracções conexas".

Estes planos devem conter a identificação dos riscos em cada área e departamento, as medidas adoptadas para prevenir a ocorrência destes riscos e a definição e identificação dos responsáveis envolvidos na gestão do plano, bem como a elaboração anual de um relatório sobre a execução do plano.

O questionário da entidade liderada pelo presidente do Tribunal de Contas, Guilherme d'Oliveira Martins, pretende servir de guia para avaliar os riscos de corrupção nestas áreas e foi dirigido a todos os dirigentes máximos das entidades, serviços e organismos da administração pública central e regional, directa e indirecta, todos os municípios e ao sector empresarial local".


quinta-feira, 16 de julho de 2009

Candidata à Câmara de Valongo regista programa eleitoral no notário e irá a tribunal se não cumprir




Se em Outubro próximo Maria José Azevedo for eleita presidente da Câmara Municipal de Valongo e durante o seu mandato não cumprir uma lista de 51 compromissos, os munícipes podem, diz ela, levá-la a tribunal e pedir uma indemnização.

Veja a noticia completa no jornal público (link) e os contornos legais desta iniciativa.


Prometer é fácil ..... mais complicado é cumprir as promessas eleitorais



PELA RESPONSABILIDADE


E


RESPONSABILIZAÇÃO DOS POLÍTICOS



Novo Provedor da Justiça

O novo Provedor da Justiça, Alfredo de Sousa, tomou ontem posse e prometeu “pro-actividade” no exercício do cargo. Na provedoria estão já 1.620 queixas à sua espera.

Persistência, insistência e inovação é o que se pode esperar do novo Provedor de Justiça. O novo Provedor garantiu que vai fiscalizar os "actos do governo" e explicou que aceitou o cargo com "sentido de cidadania".

MODCOM apoiou 169 projectos de modernização em todo o distrito de Braga



Link para a noticia completa JN:

O comércio tradicional do distrito de Braga vai ter 5,8 milhões de euros, a fundo perdido, para a modernização de micro, pequenas e médias empresas do sector do comércio. A verba é disponibilizado pelo MODCOM, que apoiou 169 projectos na quarta fase da sua implementação.

Aquele sistema de incentivos contempla uma dotação específica para jovens empresários e para o comércio rural, que permitiu apoiar todos os projectos elegíveis destas tipologias. Assim, foram apoiados 26 projectos de jovens empresários e um projecto de comércio rural que irão obter um financiamento público de 878 mil euros e 25 mil euros, respectivamente.


Braga e Famalicão, 40 projectos cada um e Guimarães com 35, são os concelhos que lideram a lista de investimentos. Curiosamente, os concelhos de Terras de Bouro, Póvoa de Lanhoso e Celorico de Basto são os únicos que não tiveram nenhuma candidatura aprovada. Numa análise por tipologia de acção, verifica-se que a maioria dos projectos apoiados estão no âmbito no apoio a lojas individuais (155), seguindo-se os apoios às estruturas associativas (9) e finalmente o apoio às redes de lojas (5).


O MODCOM contempla apoios a três tipos de acções. O apoio financeiro a micro, pequenas e médias empresas divide-se entre os apoios a lojas individuais e os apoios a lojas em rede, ou seja, empresas que, por exemplo, pretendam adoptar uma insígnia comum, ainda que a propriedade seja individual, que utilizem a mesma plataforma informática ou que se abasteçam na mesma central de compras. A última acção diz respeito a apoios a estruturas associativas do sector do comércio, com vista à promoção dos centros urbanos.

Como ficou Vizela nesta 4ª fase do MODCOM? Veja-se o link do IAPMEI


Portugal vai atravessar dois anos de recessão económica



Para noticia completa aceder ao link JN:

"Banco de Portugal alerta para a forte diminuição das exportações e do consumo privado.
Só em 2011 a economia portuguesa deverá voltar a crescer. Até lá terá dois anos seguidos de recessão, durante os quais o governador do BdP considera não haver condições para que se retome o caminho da consolidação orçamental.

O Banco de Portugal (BdP) manteve inalteradas as suas projecções para 2009, em relação à dimensão da recessão, porque, adiantou ontem Vítor Constâncio, "parecem ter acabado revisões em baixa", apesar do risco e a incerteza serem ainda muito acentuados. Tal como no Boletim Económico (BE) da Primavera, o BE de Verão, ontem divulgado, prevê que o PIB se contraia este ano 3,5%. Em 2010, o ambiente será ainda recessivo, mas de forma menos acentuada, apontando-se para uma quebra de 0,6%.


Reagindo a estas projecções, o ministro Teixeira dos Santos considerou que elas indiciam que "estamos a bater no fundo desta crise". Ainda assim, assinalou que os números em questão retratam um "quadro preocupante".

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Correcção do Inquérito on-line

Devido à existência de algumas gralhas no inquérito que decorria on-line no nosso blogue, procedeu-se à sua rectificação, o que, infelizmente provocou a perda dos votos entretanto recibos.

As nossas desculpas pelo facto, esperando que este seja mais um motivo para reforçar a participação de todos neste tipo de iniciativas abertas a toda a comunidade.

terça-feira, 14 de julho de 2009

FÓRUM DE DISCUSSÃO






A Coligação “Vizela para Todos” convida todos os vizelenses, que pretendam participar na discussão dos problemas do concelho de Vizela e contribuir com ideias, projectos e, ou orientações para um concelho diferente, dinâmico, económica e socialmente responsável, a comparecer no próximo sábado, dia 18 de Julho, a partir das 15:00 horas, na Casa do Povo para um fórum de discussão.

Este é sinal de abertura à sociedade e uma oportunidade de todos os cidadãos, independentemente da sua militância e cores políticas, participarem e contribuírem para os destinos do seu concelho. A democracia precisa da participação e do contributo de todos, pois Vizela é algo que a todos diz respeito e que se quer para todos.


A TUA PARTICIPAÇÃO É IMPORTANTE


VIZELA PARA TODOS

e TODOS POR VIZELA

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Precisa-se de matéria prima para construir um País - Eduardo Prado Coelho in Publico


A crença geral anterior era de que Santana Lopes não servia, bem como Cavaco, Durão e Guterres.

Agora dizemos que Sócrates não serve. O que vier depois de Sócrates também não servirá para nada.

Por isso começo a suspeitar que o problema não está no trapalhão que foi Santana Lopes ou na farsa que é o Sócrates.

O problema está em nós. Nós como povo. Nós como matéria prima de um país.

Porque pertenço a um país onde a ESPERTEZA é a moeda sempre valorizada, tanto ou mais do que o euro.

Um país onde ficar rico da noite para o dia é uma virtude mais apreciada do que formar uma família baseada em valores e respeito aos demais.

Pertenço a um país onde, lamentavelmente, os jornais jamais poderão ser vendidos como em outros países, isto é, pondo umas caixas nos passeios onde se paga por um só jornal E SE TIRA UM SÓ JORNAL, DEIXANDO-SE OS DEMAIS ONDE ESTÃO.

Pertenço ao país onde as EMPRESAS PRIVADAS são fornecedoras particulares dos seus empregados pouco honestos, que levam para casa, como se fosse correcto, folhas de papel, lápis, canetas, clips e tudo o que possa ser útil para os trabalhos de escola dos filho... e para eles mesmos.

Pertenço a um país onde as pessoas se sentem espertas porque conseguiram comprar um descodificador falso da TV Cabo, onde se frauda a declaração de IRS para não pagar ou pagar menos impostos.

Pertenço a um país:
- Onde a falta de pontualidade é um hábito;
- Onde os directores das empresas não valorizam o capital humano.
- Onde há pouco interesse pela ecologia, onde as pessoas atiram lixo
nas ruas e, depois, reclamam do governo por não limpar os esgotos.
- Onde pessoas se queixam que a luz e a água são serviços caros.
- Onde não existe a cultura pela leitura (onde os nossos jovens dizem que é 'muito chato ter que ler') e não há consciência nem memória política, histórica nem económica.
- Onde os nossos políticos trabalham dois dias por semana para aprovar projectos e leis que só servem para caçar os pobres, arreliar a classe média e beneficiar alguns.

Pertenço a um país onde as cartas de condução e as declarações médicas podem ser 'compradas', sem se fazer qualquer exame.
- Um país onde uma pessoa de idade avançada, ou uma mulher com uma criança nos braços, ou um inválido, fica em pé no autocarro, enquanto a pessoa que está sentada finge que dorme para não lhe dar o lugar.
- Um país no qual a prioridade de passagem é para o carro e não para o peão.
- Um país onde fazemos muitas coisas erradas, mas estamos sempre a criticar os nossos governantes.
- Quanto mais analiso os defeitos de Santana Lopes e de Sócrates, melhor me sinto como pessoa, apesar de que ainda ontem corrompi um guarda de trânsito para não ser multado.
- Quanto mais digo o quanto o Cavaco é culpado, melhor sou eu como português, apesar de que ainda hoje pela manhã explorei um cliente que confiava em mim, o que me ajudou a pagar algumas dívidas.

Não. Não. Não. Já basta.

Como 'matéria prima' de um país, temos muitas coisas boas, mas falta muito para sermos os homens e as mulheres que o nosso país precisa.

Esses defeitos, essa 'CHICO-ESPERTERTICE PORTUGUESA' congénita, essa desonestidade em pequena escala, que depois cresce e evolui até se converter em casos escandalosos na política, essa falta de qualidade humana, mais do que Santana, Guterres, Cavaco ou Sócrates, é que é real e honestamente má, porque todos eles são portugueses como nós, ELEITOS POR NÓS. Nascidos aqui, não noutra parte...

Fico triste.

Porque, ainda que Sócrates se fosse embora hoje, o próximo que o suceder terá que continuar a trabalhar com a mesma matéria prima defeituosa que, como povo, somos nós mesmos.

E não poderá fazer nada...

Não tenho nenhuma garantia de que alguém possa fazer melhor, mas enquanto alguém não sinalizar um caminho destinado a erradicar primeiro os vícios que temos como povo, ninguém servirá.

Nem serviu Santana, nem serviu Guterres, não serviu Cavaco, nem serve Sócrates e nem servirá o que vier.

Qual é a alternativa?

Precisamos de mais um ditador, para que nos faça cumprir a lei com a força e por meio do terror?

Aqui faz falta outra coisa. E enquanto essa 'outra coisa' não comece a surgir de baixo para cima, ou de cima para baixo, ou do centro para os lados, ou como queiram, seguiremos igualmente condenados, igualmente estancados....igualmente abusados!

É muito bom ser português. Mas quando essa portugalidade autóctone começa a ser um empecilho às nossas possibilidades de desenvolvimento como Nação, então tudo muda...

Não esperemos acender uma vela a todos os santos, a ver se nos mandam um messias.

Nós temos que mudar. Um novo governante com os mesmos portugueses nada poderá fazer.

Está muito claro... Somos nós que temos que mudar.

Sim, creio que isto encaixa muito bem em tudo o que anda a acontecer-nos:

Desculpamos a mediocridade de programas de televisão nefastos e,
francamente, tolerantes com o fracasso.

É a indústria da desculpa e da estupidez.

Agora, depois desta mensagem, francamente, decidi procurar o responsável, não para o castigar, mas para lhe exigir (sim, exigir) que melhore o seu comportamento e que não se faça de mouco, de desentendido.

Sim, decidi procurar o responsável e ESTOU SEGURO DE QUE O ENCONTRAREI QUANDO ME OLHAR NO ESPELHO.
AÍ ESTÁ. NÃO PRECISO PROCURÁ-LO NOUTRO LADO.

E você, o que pensa?.... MEDITE!

EDUARDO PRADO COELHO



terça-feira, 7 de julho de 2009

Vizela fora da requalificação dos centros históricos e frentes ribeirinhas, de bairros críticos e centralidades urbanas.

194 milhões para reabilitar 20 cidades em três anos

70% projectos são comparticipados pelo Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional. Vinte municípios do Norte do país vão ter, dentro de três anos, centros urbanos com a cara lavada.

Esta terça-feira, em Braga, foram assinados os protocolos de financiamento de 23 projectos de regeneração urbana.

Os projectos ultrapassam os 194 milhões de euros e cerca de 70% são financiados pelo Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional. Braga, Bragança, Chaves, Felgueiras, Gondomar, Guimarães, Lamego, Matosinhos, Mirandela, Oliveira de Azeméis, Paços de Ferreira, Paredes, Penafiel, Porto, Santo Tirso, Trofa, Vale de Cambra, Vila Nova de Gaia e Vila Nova de Famalicão assumiram a intenção de avançar com a requalificação dos centros históricos e frentes ribeirinhas, de bairros críticos e centralidades urbanas.

Entre os projectos de requalificação com financiamento aprovado contam-se os da Estrada da Circunvalação entre a rotunda de S. Salvador e o hospital Magalhães Lemos, da zona urbana e das margens do rio Este em Braga e dos centros históricos de Mirandela e de Lamego.

A partir da assinatura daqueles protocolos, os municípios dispõem de um ano para apresentar ao Programa ON.2, os projectos de execução das diferentes iniciativas, que apresentaram como prioridades em programas de acção e deverão finalizar os respectivos investimentos num prazo máximo de três anos.

Na sessão de ontem, foram destacados três projectos. O TuaMirandela tem a ambição de converter a zona histórica numa "área de excelência urbana que contribua para afirmar o concelho numa cidade sustentável, inovadora, solidária, criativa e cooperante". Para além de intervenções em várias ruas, destacam-se, por exemplo, a supressão de barreiras arquitectónicas, a criação de um gabinete de apoio ao comércio tradicional, refuncionalização do hospital velho e do antigo quartel da PSP e a valorização da muralha de D. Dinis.

O Viver Lamego pretende, por seu turno, aumentar a qualidade de vida dos habitantes e para a afirmação do concelho "como cidade do património cultural e arquitectónico".

Assim, o grosso da intervenção vai ser feita na zona do castelo, onde é intenção devolver a traça original dos edifícios. Vai ser, ainda, criado um centro de design e estudos da prata, a remodelação da cisterna, a adaptação da torre do castelo em núcleo museológico militar e a criação de um centro de artesanato.

Já no rio Este, em Braga, e para além da requalificação, regeneração e revitalização das suas margens, estão programadas intervenções no Monte Picoto, a criação da escola de música do Carandá e a instalação de bicicletas no rio Este.

O presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte, Carlos Lage, destacou, também, a requalificação da Estrada da Circunvalação, no Porto, onde está prevista a melhoria da acessibilidade e da mobilidade, do ambiente urbano e a promoção da coesão e integração social.

Carlos Lage referiu-se aos projectos como uma "palete de cores em que dominam o verde, as várias tonalidades do azul da água, a patine das pedras e o cinzento dos bairros sociais degradados". Para o presidente da CCDR N, "este é um projecto sem paralelo e só comparável ao Polis", como provam os 400 milhões de euros inscritos nas suas três fases.


Os portugueses ("e os vizelenses?!") sentem-se traídos pelos actuais politicos




"Inquérito da SEDES conclui que maioria dos eleitores não confia no Poder


Os portugueses estão descrentes. Sentem que os eleitos não atendem às suas expectativas. Esta percepção e a de que a Justiça não funciona contribuem para a sua ideia de que a qualidade da democracia é baixa.

Que os portugueses são dos cidadãos europeus mais insatisfeitos com o funcionamento do seu regime democrático já se sabia desde finais dos anos 80 através de estudos que o confirmam. O que está por detrás dessa insatisfação é algo que só mais recentemente tem vindo a ser explorado.

O estudo "A Qualidade da Democracia em Portugal: A Perspectiva dos Cidadãos", apresentado ontem por Pedro Magalhães no congresso da Associação para o Desenvolvimento Económico e Social (SEDES) revela que o funcionamento da Justiça e do Estado de direito é dos pontos mais críticos do funcionamento da democracia em Portugal.

Num debate que decorreu no Instituto de Defesa Nacional, o investigador do Instituto as Ciências Sociais da Universidade de Lisboa destacou que "maiorias muito expressivas consideram que diferentes classes de cidadãos recebem tratamento desigual em face da lei e da Justiça, e a maioria sente-se desincentivada de recorrer aos tribunais para defender os seus direitos".

Mas há mais. Uma média de "mais de dois em cada três eleitores partilham a percepção de não terem qualquer influência nas decisões políticas e pensam que os políticos se preocupam exclusivamente com interesses pessoais. Além disso, percepcionam que a sua opinião não é tomada em conta nas opções dos governantes e que não há sintonia entre aquilo que consideram ser prioritário para o país e aquilo a que os Governos dão prioridade".

Estas percepções que foram agrupadas na dimensão designada "responsividade" da classe política são aquelas que mais se relacionam com a insatisfação geral com o funcionamento da democracia. "Prevalece claramente a ideia de que os eleitos não atendem às expectativas e interesses dos eleitores, e é essa ideia que mais está relacionada com a percepção de uma baixa qualidade geral do regime", sublinhou também Pedro Magalhães.

"Todos devemos olhar para estes resultados e estar preocupados com eles, e não ficar satisfeitos apenas com as coisas positivas, mas também estarmos preocupados com alguns aspectos. É uma função de todos os portugueses, a democracia é para todos", salientou o chairman da Luís Campos e Cunha, citado pela Lusa.

A avaliação dos portugueses é negativa ainda noutras dimensões. "Predomina o cepticismo quanto às qualidades do nosso sistema eleitoral. A maior parte dos inquiridos vê o Governo como estando condicionado por factores externos (situação económica internacional, poderes económicos e prioridades de outros governos). E as mulheres, em particular, percepcionam "uma tendencial desigualdade nas oportunidades reais de participação política em Portugal".

Em suma, o estudo diz que 51% dos cidadãos não estão satisfeitos com a democracia e destes 16% dizem-se "nada satisfeitos".

O facto de a maioria dos portugueses considerar que os governantes não assumem como prioridade os mesmos problemas que os eleitores identificam como os mais graves no país já surgia antes, em outros inquéritos, mas agora mostra "um alto grau de 'distância ao poder' e desafeição dos portugueses em relação ao poder", disse por sua vez Pedro Magalhães".


segunda-feira, 6 de julho de 2009

O PS e as Rotundas







A Coligação “Vizela para Todos” convocou esta tarde, uma conferência de imprensa para protestar contra os locais escolhidos pelo Partido Socialista para colocar os outdoors de campanha eleitoral.

Foi Júlio Costa, director da campanha da coligação PSD-CDS/PP, que deu voz à insatisfação desta força política: “O nosso protesto pela colocação de outdoor’s do PS no meio das rotundas. Além de estragar a jardinagem, tiram a visibilidade aos automobilistas que as circundam. Temos conhecimento que esta prática já foi utilizada em rotundas do Município de Lisboa e que perante vários protestos, a Câmara mandou proceder à sua retirada”.


Pela estrutura montada na rotunda dos bombeiros voluntários, Júlio Costa prevê a colocação de um outdoor do PS neste local que, no seu entender, irá tapar o que já havia sido instalado pela coligação: “Será colocado o outdoor do PS, propositadamente, para retirar visibilidade ao outdoor da coligação “Vizela para Todos”, colocado há mais de uma semana. A alma vizelense genuína não se rege por estes princípios”.

Mas Dinis Costa disse desconhecer que um outdoor do PS venha a ser colocado na rotunda dos bombeiros voluntários: “Já reparei que está lá uma série de ferros e vou perguntar se aquilo é para instalar um outdoor, mas não lhe posso garantir. Tenho a ideia de que não será para isso. Até pensei que fosse para outro partido. Mas não têm estado lá tantos outros outdoors e anúncios? Só o meu é que retira a visibilidade?”.

Na conferência de imprensa desta tarde, Júlio Costa mostrou ainda o seu descontentamento face ao desaparecimento de uma lona da coligação, que se encontrava no outdoor, que tinha sido colocado junto ao Largo da Igreja, em Tagilde: “Mais grave ainda foi o acontecimento desta madrugada. O outdoor da coligação colocado em Tagilde, no Largo da Igreja, foi roubado. Como director de campanha, quero prestar o meu veemente protesto contra estas práticas”.

Não houve testemunhas do roubo, mas a coligação “Vizela para Todos” vai apresentar queixa na GNR para tentar apurar os responsáveis e garantiu que também colocará a Comissão Nacional de Eleições ao corrente da situação.

Sobre esta matéria, o socialista Dinis Costa disse reprovar os actos de quem retirou a lona da coligação “Vizela para Todos”: “Isso é profundamente lamentável e aqui têm a minha solidariedade. Apelos aos meus apoiantes para que nunca façam uma coisa dessas”.