quinta-feira, 30 de julho de 2009

CONFERENCIA DE IMPRENSA DE 27 DE JULHO


1.
Quanto à reforma do candidato Dinis Costa depois de o mesmo ter utilizado uma manobra de distracção convém esclarecer o seguinte:

A Coligação apenas apresentou um facto com interesse relevante para os Vizelenses, invocando e mantendo na íntegra, que se trata de uma desonestidade política de alguém que é o Presidente de Câmara e é sua pretensão continuar, senão vejamos:

Em justificação ao alegado pela Coligação o Sr. Dinis Costa, mais uma vez sem responder directamente ao facto, diz num primeiro momento, que a mesma deriva do facto de ser bancário. Falta à verdade porque como bem indica o aviso da CGA refere sempre a qualidade politica de reformado – VEREADOR – MUNICIPIO VIZELA – e em momento algum o de bancário da CGD. Depois, pressentindo o grosseiro erro, mas sem esclarecer por conveniência, evolui invocando precisamente o EEL (Estatuto dos Eleitos Locais), mas esquece que a referida legislação existe única e simplesmente para definir regras aos ELEITOS LOCAIS, digo titulares de cargos políticos e não como pretende “baralhar” de um qualquer trabalhador bancário. Mais, é pena que o mesmo Dinis Costa não explique por exemplo o que diz o invocado artigo 18º do EEL e passo a citar o n.º 1 que tem como epígrafe “CONTAGEM DO TEMPO DE SERVIÇO”, refere “O TEMPO DE SERVIÇO PRESTADO PELOS ELEITOS LOCAIS EM REGIME DE PERMANÊNCIA É CONTADO A DOBRAR, COMO SE TIVESSE SIDO PRESTADO NOS QUADROS DO ESTADO OU ENTIDADE PATRONAL, ATÉ AO MÁXIMO DE 20 ANOS, DESDE QUE SEJAM CUMPRIDOS SEIS ANOS SEGUIDOS OU INTERPOLADOS NO EXERCÍCIO DAS RESPECTIVAS FUNÇÕES” fim de citação.

Podia e deveria esclarecer ainda, ao abrigo de um diploma que não refere, por conveniência, a Lei 52 – A /2005, de 10 de Outubro, que revogou o Estatuto dos Eleitos Locais e não de um qualquer bancário (mas que ainda se aplica a este mandato que agora termina), e passo a citar palavras do próprio Primeiro Ministro, José Sócrates, aquando da sua aprovação ”Não tocar nesses privilégios é que era contra a dignidade e o prestígio da classe política, porque haveria nós e eles. Desta vez, não há nós e eles. Se os políticos não dessem o exemplo, não teriam "moralidade" para exigir sacrifícios aos outros cidadãos” fim de citação.

Pelo que se conclui que o objectivo foi tão só o de aproveitar uma lei que permite que um ano de actividade política como vereador, e nunca como bancário, conte como dois para efeitos de reforma. O actual Presidente de Câmara, requereu e não lhe foi “oferecida” como invoca a sua reforma tendo em vista beneficiar de escandalosas regalias como político em face de um regime transitório, reafirma-se, aplicável apenas aos POLITICOS que o requeiram até ao fim do corrente mandato (2009).

É isto que os vizelenses têm que saber sob pena de mais “cortinas de fumo” poderem existir. A Coligação “Vizela para todos” desafia DC a ousar contraditar esta realidade. Com tudo o que se refere pensamos que os vizelenses ficam amplamente esclarecidos.

2.
a)Em resposta ao líder da concelhia do PS aquando do seu encontro autárquico, em primeiro lugar devia explicar aos vizelenses, porque ainda não o fez, qual o real motivo do abandono das suas responsabilidades enquanto autarca em 13/Junho/09. Isto porque menos de dois meses antes assumiu a sua condição de candidato à CMV, indigitou candidatos às juntas de freguesia, participou em 21/Março/09, na Rádio Vizela, num debate na qualidade de candidato à CMV com o líder da Coligação “Vizela para todos”, Dr. Miguel Lopes, e de um momento para outro de forma atrapalhada utiliza um expediente meramente dilatório (férias) e de seguida invoca razões profissionais para não ser candidato. Os motivos invocados para abandonar as suas responsabilidades, a existir, seguramente, já se verificavam à muito mais tempo pelo que não colhe as razões invocadas e era bom que o mesmo tivesse a estatura que diz ter para explicar, sem mais rodeios, os reais motivos da sua súbita vontade de abandonar o município e os vizelenses.

b)Em segundo lugar, explicar, porque razão o PS local não apresenta os elementos que compõem as candidaturas à CMV e ASS. Municipal e nem tão pouco qual o programa eleitoral que de forma seguramente estafada apresentará aos Vizelenses. Esta Coligação diz, estafada, porque seria preciso muito descaramento para apresentar aos vizelenses um qualquer programa eleitoral sem responder aos mesmos porque é que de todas as promessas eleitorais apresentadas em 2005 apenas cumpriram 12%, ou seja de 77 apenas cumpriram 9 promessas, mais,

- Porque é que Vizela não aparece nos vinte primeiros municipios no índice de poder de compra regional,

- Porque é que Vizela passou o prazo médio de pagamento do município aos seus fornecedores de 25 dias (12/2007) para 85 dias (12/2008), segundo dados da Direcção Geral das Autarquias Locais,

- Porque é que Vizela tem com esta gestão autárquica o dobro da taxa de desemprego da média nacional.

c)Em terceiro, saber em face da sua lamentável atitude, abandonar os vizelenses e de ziguezaguear ao sabor das suas conveniências, se vai ou não mudar de opinião quanto à candidatura do Sr. Dinis Costa, se vai ou não ser candidato como independente à CMV, se vai ou não reassumir a posição de presidente da CMV, se vai ou não falar verdade aos vizelenses.

d)Em quarto lugar, repudiar, veementemente, a atitude inqualificável aquando do seu suposto encontro autárquico refere e passo a citar “a lista da Coligação é constituída por pessoas que não são de Vizela e que nem conhecem Vizela”, o que demonstra que o mesmo está totalmente perdido e esta Coligação e seguramente os vizelenses não lhe reconhecem autoridade moral para numa atitude que julga de, guia espiritual, apontar o dedo aos vizelenses que de alma e coração compõem as listas da Coligação aos órgãos municipais. Já agora a concelhia do PS (atendendo ao seu critério) devia explicar se o seu candidato à Presidência da AM, Dr. João Cocharra, é ou não um vizelense.

e)Por fim o líder da concelhia do PS numa atitude desesperada afirma em face de uma sondagem, como diz e bem, “ENCOMENDADA”, que acredita numa “maioria absolutíssima em Outubro”, a Coligação espera serenamente pela resposta dos vizelenses nas urnas e por esse facto o mesmo não se deve preocupar aconselhando-o a ter calma quando sentir um ímpeto incontrolável de desespero político.


3.
FUNDO SOCIAL ALARGADO, esta Coligação sente que o concelho tem imensas carências sociais e por esse facto pretende alargar o apoio às famílias sinalizadas caso os vizelenses nos ajudem com o seu voto. Não admitiremos que utilizando a demagogia do costume se venha agora unicamente para tentar ganhar votos utilizar um paternalismo que durante 11 anos nunca existiu. Como é possível que se diga “não acredito que existam só 5 famílias carenciadas e necessitadas do apoio da Autarquia”, então Sr. Dinis Costa o que é que o fez pensar nisso agora? Eleições, claro, certamente dirá a sua consciência.

4.
Por fim dar nota da VISITA ao CENTRO SAÚDE feita pela Coligação no passado dia 22/Julho, tendo sido dado a conhecer aos seus responsáveis as preocupações da população em face:

- da falta de médico de família a 3.800 pessoas no concelho;

- da necessidade da constituição de uma 3ª USF;

- da falta de explicação para a existência de uma ambulância (SIV suporte imediato de vida) em Urgeses que dista 2Km do Hospital de Guimarães e não em Vizela que dista 9km;

- Saber qual o plano de contingência para a Gripe A a implantar no concelho;

- e da inquietação de todos os vizelenses para o facto de o Centro de Saúde não ter atendimento permanente durante o fim-de-semana;


A Coligação "VIZELA PARA TODOS"



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