quarta-feira, 7 de outubro de 2009

13ª Conferência de imprensa


Ponto prévio:

Afirmação proferida no debate realizado hoje na Rádio Vizela:

O Sr. Dinis Costa mente descaradamente quando afirma que eu, Miguel Machado, fui “empregado do Dr. Francisco Ferreira” e entende que por esse facto a ser verdade deveria alinhar no seguidismo do PS local. O Sr. Dinis Costa não é sério e pretende tão só “baralhar” os vizelenses com a postura própria de quem está na política para se servir dela negando a verdade e o sentido de responsabilidade que deveria ter. Desafio directamente o Sr. Dinis Costa a provar o contrário. Sou um profissional liberal e em momento algum celebrei qualquer contrato de trabalho que directa ou indirectamente estivesse ligado ao Dr. Francisco Ferreira. Como podem os vizelenses confiar em alguém que tem a ousadia de mentir deliberadamente. Sou um vizelense que pensa pela sua própria cabeça e não permitirei que este senhor que se diz elevado e urbano viole a minha dignidade como homem e profissional.

Sr. Dinis Costa no debate de hoje:

As suas contradições:

  • O edifício-sede não é uma prioridade”, mas um mês antes, no dia 03 de Setembro, afirma precisamente o oposto quando também na Rádio Vizela disse, e passo a citar “arranjei um milhão de euros para o edifício – sede da Câmara”.
  • Depois afirma que esse dinheiro, 1 milhão de euros, foi desviado da sua rubrica original (edifício – sede) para fazer campanha eleitoral com a já famosa frase “até às eleições tenho 84 km de alcatrão para colocar” e com isso menosprezar os vizelenses e a sua enorme sabedoria.
  • Não respondeu se confirma a subida, mais do que conhecida internamente, das taxas da água e saneamento já depois das eleições. Deveria explicar aos vizelenses as diferenças injustificáveis entre Guimarães e Vizela nas taxas de ligação água e saneamento. Ou seja €429,26 em Guimarães e €483,90 em Vizela. Quando aqui tão perto, Famalicão, para o mesmo serviço básico os munícipes pagam € 80.
  • Depois refere e passo a citar “ o Castelo da Ponte é um projecto âncora”, quando tinha a obrigação de atrair, isso sim, investimento reprodutivo que pudesse fixar e desenvolver projectos estruturantes para o nosso concelho. Sabe muito bem que o Castelo da Ponte não é um projecto âncora. Neste momento a preocupação dos vizelenses é tão só manter o seu emprego. Uma taxa de 18 % de desemprego deveria fazer pensar qualquer político que se preze. E focar atenções em criar as tais condições para atrair investimento esse sim âncora que permitisse alavancar novos projectos para fixação de riqueza que trará associado crescimento e melhoria das condições de vida de todos os vizelenses.
  • Depois confrontado com uma afirmação sua e passo a citar “se não for eleito Presidente de Câmara não serei vereador”o mesmo preferiu não responder. Demonstrando com tal atitude que só lhe interessa o poder pelo poder. A conclusão que se pode e deve tirar é que a sua preocupação não é contribuir para um concelho melhor, mais rico e evoluído, mas tão só manter as relações que lhe permitiram subir ao poder.
  • E a este propósito,

Convém relembrar aos vizelenses os seguintes factos:
  • Ajustes directos, sem concurso público, a pessoas e empresas que têm claramente ligações pessoais e de interesses com elementos da Câmara;
  • Reformas Politicas requeridas no corrente mandato:
  • Sr. Dinis Costa: Presidente de Câmara em exercício, representante do Município na Vimágua, Reformado Politico desde 02/2009 com uma reforma fixada de €1.879,91;
  • Sr. Alberto Machado: Vereador e reformado político desde 09/2008 com uma reforma de €2.205,22;
  • Sr. Joaquim Costa: Vereador e reformado político desde 05/2006 com uma reforma de €2.002,08;

Relembro, novamente, as palavras do Primeiro – Ministro, Eng.º José Sócrates a propósito dos privilégios dos políticos “não tocar nesses privilégios (reformas) é que era contra a dignidade e prestígio da classe política porque haveria o nós e eles. Se os políticos não dessem o exemplo não teriam “moralidade” para exigir sacrifícios aos outros cidadãos”.


Acrescido a este facto e a título de exemplo:

A Câmara de Vizela tem uma funcionária que é filha do Presidente da Vimágua, Sr. António de Azevedo e Castro, que foi até 2005 vice-presidente da Câmara de Guimarães pelo PS, com a categoria de chefe de divisão ao qual em 2007 foi renovado o seu vínculo (isento por sinal de visto pelo tribunal de contas) participando inclusive como presidente em júri de admissão de pessoal na Câmara.


Qualquer vizelense perguntará qual o real motivo para a sua contratação?

Que moral politica e pessoal terá para prometer o que quer que seja aos vizelenses?

Isto demonstra uma promiscuidade de interesses muito pouco abonatória de uma política de transparência que mais do que necessária é urgente.

  • Passivo descontrolado e sem justificação para tal;
  • Falta de um projecto unificador para um concelho com enormes carências sociais;
  • Indicadores sociais e económicos em degradação permanentemente;
É esta a real situação de um concelho jovem, com gente lutadora e sabedora mas que vive um período de estagnação prolongado e que por isso exige uma renovação de ideias, valores e projectos.


A Coligação,


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