quarta-feira, 7 de outubro de 2009

ELEITORALISMO E OPORTUNISMO ELEITORAL: Câmaras aumentam despesas em anos de eleições

Um estudo feito por investigadores da Escola de Economia e Gestão da Universidade do Minho e da Faculdade de Economia da Universidade de Cambridge (Reino Unido) e divulgado pela TSF revela que as câmaras municipais portuguesas aumentam as despesas e o investimento em obras públicas nos anos de eleições autárquicas.

Em média, as "despesas de investimento" (quase sempre relacionadas com obras) crescem 10,45% em anos de eleições autárquicas e os défices municipais também tendem a aumentar.

A esta "manipulação" das despesas camarárias" os autores do trabalho chamam "oportunismo político" - em ano de ida às urnas, os presidentes de câmara tentam apresentar mais "competência" ao eleitorado.

Nas despesas de investimento, uma das rubricas que mais aumenta em ano de eleições autárquicas está relacionada com «viadutos, arruamentos e obras complementares», como as tradicionais rotundas.

Os trabalhos anteriores realizados por Linda Veiga e Francisco Veiga da Universidade do Minho revelam a existência de um comportamento oportunista dos autarcas que se traduz na tentativa de mostrarem maior competência nas vésperas das eleições, através de um aumento das despesas, particularmente em categorias altamente visíveis pelo eleitorado.

Na medida em que as políticas são seleccionadas com o objectivo de maximizarem a probabilidade da reeleição, e não o bem-estar social, o eleitoralismo dos autarcas faz com que aquele se afaste do seu nível potencial. Ou seja, melhores resultados seriam obtidos se os autarcas seguissem uma estratégia de longo prazo, por exemplo, escolhendo o timing dos investimentos com vista a maximizar o retorno económico e social dos mesmos, e não em função do ciclo eleitoral. Assim, … , maior utilidade e bem-estar seriam obtidos se, para o mesmo nível médio de despesas, estas fossem mais estáveis ao longo do tempo. Finalmente, porque a tendência para elevar a despesa e o endividamento pouco antes das eleições autárquicas também poderá, ocasionalmente, dificultar o respeito do Pacto de Estabilidade e Crescimento, entendemos ser benéfica a imposição de regras à gestão das finanças públicas locais que dificultem a gestão eleitoralista das mesmas pelos autarcas”.

A administração socialista da CMV revela pouco interesse pelo bem-estar social das populações e pelo desenvolvimento económico do município.

O PS apenas cumpriu 12% das promessas eleitorais e procura agora (em ano eleitoral), de forma apressada e atabalhoada, apresentar obras (essa vontade ficou expressa na celebre frase do sr. Dinis Costa: “até às eleições tenho 84 km de alcatrão para colocar”) e revelar (in) competências que nunca provaram nos mandatos e anos anteriores.

Os Vizelenses, nesta hora de balanço, sabem que as coisas não podem continuar assim. Muita coisa está mal.

Há responsáveis ... sabemos quem são. Aqueles que durante 12 tiveram a oportunidade de fazer alguma coisa pelo nosso concelho, mas que, de uma forma oportunista, desonesta e desenvergonhada (pois tinham compromisso estabelecidos com os eleitores e munícipes vizelenses) trataram de resolver os seus problemas pessoais... dos seus familiares e amigos, (des) governando a autarquia de uma formal feudal e artesanal.

As consequências estão à vista e são conhecidos ... e infelizmente sentidos por muitos vizelenses.

É ao PS, ao actual executivo camarário que temos de pedir contas. Eles são responsáveis e têm de ser responsabilizados pela situação calamitosa a que o concelho chegou.


ESTA É A AGORA DA MUDANÇA


VIZELA TEM DE MUDAR


A COLIGAÇÃO "POR VIZELA"
É A
MELHOR ALTERNATIVA PARA O NOSSO CONCELHO






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