2.1. Proposta de documentos previsionais – Opções do Plano e Orçamento para 2011;
Os orçamentos municipais, como de resto qualquer orçamento, são documentos de gestão. No entanto, os orçamentos apresentados pelo PS/Vizela, nomeadamente este último, são autênticos manifestos eleitorais sem o mínimo de rigor. Para este Partido e para este Presidente de Câmara o que interessa é criar ilusões e falsas expectativas aos vizelenses.
Analisando os números verificamos que este orçamento é o maior de sempre, atingindo o valor recorde de 39.108.273,97 euros. Este orçamento representa na perfeição a megalomania deste Executivo PS que continua a trabalhar numa lógica de fuga para a frente e sem qualquer sustentação.
Apresenta o PS/Vizela várias propostas. Algumas delas contraditórias, inclusivamente. Estamos a falar obviamente do Castelo. Mas que sentido faz o PS/Vizela apresentar tantas propostas e muitas delas de retorno duvidoso quando a despesa com o pessoal (6.000.000,00 euros) e a aquisição de bens e serviços (6.140.000,00 euros) ultrapassa a receita total do ano passado estimada em cerca de 10.000.000,00 de euros? A resposta é clara: não faz nenhum sentido.
E como não faz nenhum sentido a coligação não vai apresentar nenhuma proposta. Dirá o Executivo PS que a Coligação não tem propostas. Temos e muitas. Basta ler o nosso manifesto eleitoral. Mas a questão, a verdadeira questão, é que o orçamento real da câmara já está esgotado à partida. O real, uma vez que a receita apresentada não passa de um sonho, de um castelo de areia. Basta ler as previsões: do lado da despesa de investimento prevêem gastar 23.000.000,00 euros, quando o histórico deste ano até 15 de Setembro apresentava o valor de 1.800.000,00 euros, do lado da receita corrente a profecia mantém-se, ou seja, 21.000.000,00 euros. Palavras para que quando os números dizem tudo?
A realidade é bem mais dura. Não há margem para mais nada. O destino traçado é simples. A nossa Câmara, com esta gestão do Executivo PS vai passar os próximos anos a pagar ordenados, empréstimos e divídas a particulares.
Esta é a real situação financeira da nossa Câmara governada pelo PS desde sempre. Não vale a pena continuar a esconde-la. O PS/Vizela apresentou um orçamento de milhões quando na verdade temos um orçamento de tostões. Um orçamento sem capacidade para investir. Um orçamento completamente esgotado com as despesas correntes.
E uma Câmara que não consegue libertar dinheiro para investir, para as despesas de capital, é uma Câmara sem espaço para o desenvolvimento.
Este Executivo PS deveria fazer uma introspecção e dizer claramente aquilo que pretende.
Continuar a endividar a Câmara?
Esta Câmara apenas tem criado despesa. Anda a gastar dinheiro como no caso do Edifício-Sede para criar mais despesa. E numa altura em que o dinheiro é caro e escasseia a Câmara deveria ter ainda mais cuidado. Mas não. Avança para o precipício apenas e só preocupada em mostrar algum serviço e a pensar nas próximas eleições autárquicas.
Pelo exposto a Coligação “Por Vizela” votará contra.
Vizela, 10 de Dezembro de 2010
Os vereadores da Coligação
Os orçamentos municipais, como de resto qualquer orçamento, são documentos de gestão. No entanto, os orçamentos apresentados pelo PS/Vizela, nomeadamente este último, são autênticos manifestos eleitorais sem o mínimo de rigor. Para este Partido e para este Presidente de Câmara o que interessa é criar ilusões e falsas expectativas aos vizelenses.
Analisando os números verificamos que este orçamento é o maior de sempre, atingindo o valor recorde de 39.108.273,97 euros. Este orçamento representa na perfeição a megalomania deste Executivo PS que continua a trabalhar numa lógica de fuga para a frente e sem qualquer sustentação.
Apresenta o PS/Vizela várias propostas. Algumas delas contraditórias, inclusivamente. Estamos a falar obviamente do Castelo. Mas que sentido faz o PS/Vizela apresentar tantas propostas e muitas delas de retorno duvidoso quando a despesa com o pessoal (6.000.000,00 euros) e a aquisição de bens e serviços (6.140.000,00 euros) ultrapassa a receita total do ano passado estimada em cerca de 10.000.000,00 de euros? A resposta é clara: não faz nenhum sentido.
E como não faz nenhum sentido a coligação não vai apresentar nenhuma proposta. Dirá o Executivo PS que a Coligação não tem propostas. Temos e muitas. Basta ler o nosso manifesto eleitoral. Mas a questão, a verdadeira questão, é que o orçamento real da câmara já está esgotado à partida. O real, uma vez que a receita apresentada não passa de um sonho, de um castelo de areia. Basta ler as previsões: do lado da despesa de investimento prevêem gastar 23.000.000,00 euros, quando o histórico deste ano até 15 de Setembro apresentava o valor de 1.800.000,00 euros, do lado da receita corrente a profecia mantém-se, ou seja, 21.000.000,00 euros. Palavras para que quando os números dizem tudo?
A realidade é bem mais dura. Não há margem para mais nada. O destino traçado é simples. A nossa Câmara, com esta gestão do Executivo PS vai passar os próximos anos a pagar ordenados, empréstimos e divídas a particulares.
Esta é a real situação financeira da nossa Câmara governada pelo PS desde sempre. Não vale a pena continuar a esconde-la. O PS/Vizela apresentou um orçamento de milhões quando na verdade temos um orçamento de tostões. Um orçamento sem capacidade para investir. Um orçamento completamente esgotado com as despesas correntes.
E uma Câmara que não consegue libertar dinheiro para investir, para as despesas de capital, é uma Câmara sem espaço para o desenvolvimento.
Este Executivo PS deveria fazer uma introspecção e dizer claramente aquilo que pretende.
Continuar a endividar a Câmara?
Esta Câmara apenas tem criado despesa. Anda a gastar dinheiro como no caso do Edifício-Sede para criar mais despesa. E numa altura em que o dinheiro é caro e escasseia a Câmara deveria ter ainda mais cuidado. Mas não. Avança para o precipício apenas e só preocupada em mostrar algum serviço e a pensar nas próximas eleições autárquicas.
Pelo exposto a Coligação “Por Vizela” votará contra.
Vizela, 10 de Dezembro de 2010
Os vereadores da Coligação
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