quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Programa de Trabalho Social em substituição do Rendimento Social : "Dinheiro por Trabalho"

«O nosso País precisa de uma reforma profunda do Estado social. Um dos sectores onde a intervenção é necessária é o Rendimento Social de Inserção (vulgo «rendimento mínimo»). O Rendimento Social de (Des)Inserção deve ser transformado num Programa de Trabalho Social - criando ainda um programa de baixa por doença para os casos temporários, ou duradouros, em que o trabalho (qualquer trabalho) não é possível. Quem participasse do programa receberia consoante os dias em que trabalhasse, tal como acontece com os demais trabalhadores. No programa, o Estado criaria um bolsa de trabalho, com apoio dos ministérios, das autarquias e do terceiro sector, que ofereceria trabalho em troca de uma prestação social. Nenhuma criança, nenhum jovem deve deixar de estudar, comer, ter roupa e abrigo, mas é moral e socialmente preferível pagar creche, senhas de comida e roupa, e garantir trabalho à doméstica e ao pai. Para adultos sem doença em idade de trabalhar (com excepção das bolsas de estudo para jovens estudantes), não deve haver prestação social sem trabalho social.

Não é socialmente viável, nem para os próprios, nem para a comunidade, suportar um rendimento de ócio para 3,7% da população portuguesa (385.164 pessoas), um número que nos Açores chega a 7,8% da população regional - dados de Junho de 2009. O trabalho não envergonha, dignifica; não rebaixa, eleva; não resigna, promove. Não há integração social sem integração económica; e não há integração económica sem trabalho».

Fonte: Do Portugal Profundo

Sem comentários:

Enviar um comentário